Uma fonte bem credenciada da Polícia Civil revelou, com exclusividade para o Faxaju Online, que o fugitivo Floro Calheiros teria gravado um vídeo, “recentemente”, e entregue cinco cópias a pessoas de sua confiança no Estado – inclusive um ex-prefeito – relatando com detalhes tudo o que aconteceu desde as mortes do ex-deputado Joaldo Barbosa (Nego da Farmácia) e do agiota Motinha, até a sua fuga recente [dia 21 de dezembro de 2008] do Hospital São Lucas.
Na gravação, ele diz que fugiu para não morrer e relatou que existia uma plano para assassiná-lo, caso ele fosse condenado e permanecesse na Penitenciária de São Cristóvão. Segundo a mesma fonte, Floro Calheiros diz que há um grupo que atua na Polícia, mas está à disposição de autoridade distante da corporação, para o que der e vier. Segundo a mesma fonte, Floro Calheiros estaria dando nomes – de alto teor explosivo – que teria interesse de matá-lo. Um por ódio e mais dois como possível queima de arquivo.
Essas fitas devem ser entregues ao Secretário de Segurança, Kércio Pinto, a um delegado da Polícia Federal, ao Ministério Público e enviar outra ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), caso alguma coisa lhe aconteça ou a algum dos seus familiares, que se envolveram ou não na trama para que ele deixasse o hospital São Lucas.
Pergunta – O repórter do Faxaju Online perguntou da autenticidade da fita e se ele [a fonte] tivera acesso a alguma cópia. Foi ríspido: “não estou aqui para dar entrevista, mas para passar uma informação que considero importante neste momento”. Faxaju insistiu: “essas informações são para proteger Floro?” Voltou a irritar-se: “vou me retirar”, ameaçou. Mas foi contido com um pedido de desculpas. Depois de pensar um pouco a fonte esclareceu: “na realidade estou querendo evitar um escândalo”.
Sexta-feira (27), através de telefonema para a redação do Faxaju Online, um homem que se identificava por capitão Fernandes (PM), disse a um dos repórteres que gostaria de revelar o que chamou de “um furo” de reportagem sobre Floro Calheiros. Um almoço foi marcado para a segunda-feira (02/03) em um restaurante simples na praia do Robalo, às margens da rodovia José Sarney. Constatou-se que o suposto capitão Fernandes não existia e o dono da voz que contatou com o portal era um conceituado policial civil.
Faxaju Online não publicou a matéria na segunda-feira e o fez no final da noite desta terça-feira (03), porque preferiu antes fazer algumas consultas a um advogado a questão jurídica de uma informação do tipo. O portal está seguro da autenticidade das informações passadas.
Fonte Faxaju
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