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terça-feira, 24 de março de 2009

“NÃO É O MOMENTO PARA EDVALDO VIAJAR”, ALERTA AUGUSTO BEZERRA

O vice-líder da bancada de oposição na Assembléia Legislativa, deputado estadual Augusto Bezerra (DEM), ocupou a tribuna na manhã de hoje (24) para comentar o possível afastamento do prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PCdoB), do comando do município por até 45 dias em férias, conforme fora aprovado recentemente na Câmara de Vereadores. Para o Democrata, com as greves dos médicos e dos professores, o momento não é propício para o comunista viajar.
Ao ouvir o pronunciamento feito pela deputada Tânia Soares (PCdoB), defendendo as férias do prefeito, Augusto Bezerra disse que “a deputada tenta minimizar um gesto absurdo. É o prefeito viajar para gozar férias justamente no momento em que a sociedade aracajuana está sofrendo com tantas greves. Todo mundo tem direito a férias, inclusive o prefeito, mas tudo tem a sua hora. Agora é o momento de sentar na cadeira e resolver os problemas da administração”, comentou.
“Os dois hospitais que a PMA diz que funcionam, não estão atendendo ninguém e é grande a demanda de pessoas que passam por lá. O prefeito Edvaldo Nogueira foi, no mínimo, infeliz ao encaminhar esta proposta de férias em um momento como este”, colocou.
Sintese – Rejeitado o seu requerimento e o de Venâncio Fonseca (PP), convidando o presidente do Sintese (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado), professor Joel Almeida, para que viesse ao plenário da AL para explanar sobre a realidade da Educação em Sergipe, Augusto Bezerra cobrou uma posição mais firme da direção do Sindicato.
“O Sintese recuou por causa da aplicação de uma multa diária, determinada pelo desembargador Edson Ulisses que, em minha opinião, deveria ter se julgado impedido de tratar desta questão, pela sua relação de amizade com o governador Marcelo Déda (PT). Nós precisamos instaurar a CPI da Educação aqui para todos esses desmandos. Nós temos minoria, mas queremos a presença dos professores aqui na AL”, comentou o Democrata.
Pelego – Augusto Bezerra também entende que o Sintese não pode se comportar como um “pelego” do governo de Marcelo Déda. “Sergipe é um Estado pequeno, onde todos se conhecem. Quem viu os dirigentes do Sintese, como os professores Joel Almeida, Ana Lúcia e Iran Barbosa, cobrando dos governos anteriores, estranha como estas pessoas estão intimidadas diante do governo Déda. O Sintese não pode ser pelego do governo”.
Sobre as críticas recentes feitas por Marcelo Déda contra o Sintese, Augusto Bezerra disse que “Se a direção do sindicato não responder a estas agressões do governador, ela pode perder a legitimidade da defesa dos professores. Neste momento não pode faltar coragem e determinação da categoria que não deve se render ao nervosismo de Marcelo Deda. Líderes como Joel Almeida, Ana Lúcia e Iran Barbosa têm que dar uma resposta a altura ao governador, em defesa dos professores, caso contrário, a categoria perde força e ficará refém das pressões do governo”.

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