VEREADOR DENUNCIA ABANDONO DA RODOVIÁRIA DE LAGARTO

“A rodoviária de Lagarto está uma vergonha. Nenhum passageiro que embarca ou desembarca neste terminal utiliza os banheiros públicos”. A afirmação é do vereador José Correa de Carvalho (Carlinhos da Ambulância - DEM). O parlamentar diz ainda que o espaço está inadequado, já que não oferece infra-estrutura aos visitantes e, acima de tudo, à população do município. De acordo com Carlinhos, nos vasos sanitários não há sequer uma descarga. Diante disso, os passageiros não se arriscam a utilizar os banheiros. Os comerciantes que possuem estabelecimentos no local também estão incomodados com o mau-cheiro.Ainda segundo relatos de Carlinhos da Ambulância, o problema já é de conhecimento da atual administração municipal, mas, por enquanto, nenhuma providência foi tomada. “Há cerca de 30 dias venho debatendo com os demais vereadores este assunto na Câmara Municipal de Lagarto. Assim como, já fiz várias declarações em rádios locais, porém, o município joga o problema para o Estado e o executivo estadual devolve para a prefeitura. Até quando vai ficar este jogo de empurra? Quem sofre é a população e os visitantes”, questionou o parlamentar.Não bastassem os problemas da falta de infra-estrutura e o mau-cheiro, o vereador Carlinhos da Ambulância denuncia também que o terminal rodoviário está com o abastecimento de água irregular. “No mês passado, a rodoviária ficou oito dias sem água. Esta semana o problema voltou à tona. Nesta quinta-feira já estamos completando o quarto dia sem abastecimento. Ninguém agüenta chegar próximo aos banheiros. Os próprios comerciantes é quem providenciam baldes com água para colocar nos vasos sanitários. Isso é uma vergonha”, acrescentou.O parlamentar relatou ainda que foi in loco por diversas vezes ouvir as reivindicações dos comerciantes e da população. Todos são unânimes em afirmar que o terminal rodoviário de Lagarto necessita de uma reforma urgente. “A população não suporta mais o sofrimento de ter um terminal de passageiros tão vergonhoso. O poder público, seja municipal ou estadual, de quem for a competência, precisa tomar providências. Muitos comerciantes que possuem estabelecimento no local já pensam em desistir do negócio, mas essa é a única fonte de renda que eles possuem. Como vão desistir? A solução é cobrar das autoridades”, completou.