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terça-feira, 31 de março de 2009

“GILMAR NÃO PODE FALAR EM COERÊNCIA”, REBATE AUGUSTO

Diante da tentativa do deputado Gilmar Carvalho (PSB) de desqualificar a luta do também deputado Augusto Bezerra (DEM) para impedir uma possível venda futura do Banese (Banco do Estado de Sergipe), o Democrata quer saber exatamente qual o número da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que Gilmar Carvalho disse ter apresentado em 2003, quantas assinaturas de parlamentares ele conseguiu recolher à época e, se possível, a data em que deu entrada na PEC.
“Gilmar Carvalho não tem condições de cobrar coerência a ninguém. Para mostrar serviços ao seu ‘patrão’, ele apresentou uma PEC no plenário, onde me parece que não constam as assinaturas dos deputados, o número da PEC e data em que ele deu entrada. Não conseguimos acompanhar a sua tramitação aqui na Casa. E tudo isso porque nós apresentamos uma proposta similar a que foi aprovada em 2002, no Rio Grande do Sul, onde no caso de qualquer mudança acionária no controle do Banco, ou qualquer ação de alienação ou venda, vai depender necessariamente de uma consulta popular, sob a forma de plebiscito”, questionou o Democrata.
Augusto Bezerra disse ainda que “o Banco do Brasil está comprando tudo, já comprou o Banco do Espírito Santo e não conseguiu comprar o Banco do Rio Grande do Sul. A imprensa nacional diz que eles falam que vão investir agora na compra do Banese. Eu viajei, pesquisei e conseguir as assinaturas de 15 deputados sérios que têm compromisso com o povo de Sergipe e são contrários a qualquer possibilidade de venda do Banese. A minha proposta tem apoio do Sindicato dos Bancários, da OAB, tem data em que foi protocolada, tem número para tramitação e tem o apoio e a torcida dos sergipanos”, completou.
Francisco Gualberto – Diante da posição do líder da bancada do governo na AL, deputado Francisco Gualberto (PT), de antecipar a decisão de orientar sua bancada para rejeitar a PEC de Augusto Bezerra, o Democrata disse que “Gualberto está pensando que ser líder é o mesmo que ser um feitor. Ele deu um carão público em uma deputada perguntando o motivo pelo qual ela assinou a nossa proposta. Um deputado assina e raramente volta atrás. Cito como exemplos a deputada Suzana Azevedo (PSC) e o deputado Luiz Mitidieri (PSDB). Eu duvido que parlamentares experientes como eles voltem atrás nisso, porque eles sabem o que é política. Eles não aceitam as ordens de um feitor. A situação tem que entender que, em algumas vezes, ela deixa de ser a dona da razão. Confesso que Deus me iluminou com esta proposta, que vai marcar a história do Banese”.

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