"Sem medo da verdade."

segunda-feira, 30 de março de 2009

AUGUSTO DEFENDE CAUSA DOS POLICIAIS E É APLAUDIDO NA AL

O deputado estadual Augusto Bezerra (DEM) ocupou a tribuna da Assembléia Legislativa na tarde de hoje (30), para defender a causa dos policiais militares que superlotaram as galerias da Casa para cobrar da bancada governista melhores salários, além da instalação da Comissão de Segurança Pública na AL. O Democrata aproveitou a oportunidade, inclusive, para alfinetar alguns parlamentares governistas que, anos atrás, incentivaram os movimentos sociais com o instrumento da greve.
"A nossa bancada, em nenhum momento, veio aqui para defender o quanto pior, melhor. Nós só queremos que a situação seja resolvida. Talvez a nossa contribuição não seja a esperada porque não temos influência junto ao governo do Estado, mas vou deixar claro aqui no plenário que os policiais militares nunca encontraram duas caras de nós da oposição quando estávamos à frente do governo", alfinetou o democrata.
Em seguida, Augusto Bezerra disse que "agora estão noticiando que o aquartelamento é um crime, mas eles sabem que não é. Antes, eles queriam que os professores e os policiais parassem, mas não há nada melhor na vida do que esperar. Marcelo Déda (PT) e o presidente Lula (PT) sempre diziam para estas categorias que até nos casos dos serviços essenciais à sociedade, as categorias têm direito a greve quando não possuem salários dignos".
"E nós temos a consciência que os militares não estão querendo parar ou deixar de dar segurança. Eles são responsáveis pelo policiamento ostensivo, chegam a ter o receio da profissão, mas superam isso com a honra de vestir o uniforme. Agora vem o governo falando em investimentos, mas esquecem de conceder um bom reajuste aos militares. Eu não prego o aquartelamento, não motivo greves, mas não deixo de ouvir a categoria. A policia tem o apoio dos deputados da oposição, mas deveria ter de todos os outros. Ficamos felizes com o reajuste dado à polícia civil, mas entendemos que os militares não podem ser discriminados", completou Augusto Bezerra, sendo aplaudido pelos presentes nas galerias.

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