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quinta-feira, 21 de agosto de 2008

MACHADO DISCUTE GÁS A VAREJO COM SINDICALISTAS

A criação de uma nova tecnologia que possibilite a recarga de GásLiquefeito de Petróleo (GLP), o gás de cozinha, em pequenas quantidades empostos autorizados foi o tema do debate realizado na Confederação Nacionaldos Trabalhadores no Comércio nesta quarta-feira. Atendendo convite para adiscussão do projeto 6618/2006, o deputado José Carlos Machado(DEMOCRATAS-SE) expôs os motivos que o levaram a apresentar a proposta,que autoriza a revenda do produto em postos de combustíveis, afirmandoque apesar de ser um desafio para a comunidade científica brasileira, háespecialistas plenamente capazes de desenvolver tal tecnologia. “Ouvi deum especialista da Fundação Instituto de Pesquisa Econômica, ligada àUniversidade de São Paulo-USP, que a elaboração de uma tecnologia segurapara recarga de gás de cozinha é possível para os especialistasbrasileiros, tendo em vista que isso já é algo que já está totalmentesuperado em países como Inglaterra, Estados Unidos, Coréia do Sul e NovaZelândia, por exemplo”.Durante o encontro com os representantes dos estaduais dos trabalhadoresno Comércio de Minério e Derivados de Petróleo, o parlamentar afirmou quenão é possível que um mercado que movimenta mais de R$20 bilhões por anonão seja capaz de oferecer uma outra alternativa aos consumidores, além dobotijão de 13 kg, utilizado atualmente. “Estamos atentos com a questão desegurança, mas a dona de casa que muitas vezes não dispõe da quantidade dedinheiro suficiente para comprar o botijão de 13 Kg na hora em que estácozinhando o alimento de sua família tem que ter uma alternativa paraadquirir o produto”, assegurou.
O deputado Machado após parabenizar a iniciativa do presidente doSitramico em Sergipe, Jéferson dos Santos Dantas, pela organização doevento realizado na sede da Confederação em Brasília, se comprometeu aparticipar de uma nova reunião para continuar a discussão da proposta.O Projeto de Lei 6618, aprovado na comissão de Minas e Energia da Câmarados Deputados, tramita agora na Comissão de Desenvolvimento Econômico.

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