O sócio-fundador do Grupo Opportunity, Daniel Dantas, afirmou hoje na Comissão Parlamentar de Inquérito da Câmara que investiga escutas telefônicas clandestinas (CPI dos Grampos), que o delegado da Polícia Federal Protógenes Queiroz, que comandou a Operação Satiagraha até o mês passado, lhe disse que ia investigar os filhos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Ele disse que ia até o fim", contou.
Dantas, que chegou a ser preso na Operação Satiagraha, disse suspeitar que "mais uma vez" o governo tenha colocado em prática a estratégia de acuar os interessados na fusão da Oi-Brasil Telecom, com o objetivo de manter a Brasil Telecom (BrT) com uma das facções do governo. Ele acusou o ex-ministro Luiz Gushiken e alguns de seus colaboradores de terem interesses políticos estratégicos na BrT no momento em que ele vendeu a parte do Opportunity. "Esse interesse continua", acrescentou.
Dantas afirmou que em 2002 foi avisado que seria hostilizado pelo governo Lula e que a equipe que assumiria em 2003 iria retomar o controle das teles. Segundo ele, ao longo das conversas, pôde observar que não era todo o governo, mas uma "facção" que tinha interesse específico no setor de telecomunicações, citando, entre vários nomes, o do ex-ministro Gushiken.
O banqueiro afirmou ainda que o delegado Protógenes fez algumas recomendações. Citou duas: que não falasse com a imprensa e não trouxesse para o Brasil o relatório da Justiça Italiana sobre a disputa do controle societário da Brasil Telecom. Segundo ele, o delegado disse que esse material já tinha sido apurado e não era verdadeiro. Conforme explicações de Daniel Dantas, o relatório da Justiça Italiana traz a suspeita de que a Telecom Itália teria instrumentalizado pessoas ligadas à PF e à Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Segundo o banqueiro, essas pessoas teriam invadido a correspondência do Grupo Opportunity. O relatório conta ainda, de acordo com Dantas, que teriam sido distribuídos 25 milhões de euros a pessoas no Brasil para impedir que seu grupo continuasse como sócio da BrT.
Dantas, que chegou a ser preso na Operação Satiagraha, disse suspeitar que "mais uma vez" o governo tenha colocado em prática a estratégia de acuar os interessados na fusão da Oi-Brasil Telecom, com o objetivo de manter a Brasil Telecom (BrT) com uma das facções do governo. Ele acusou o ex-ministro Luiz Gushiken e alguns de seus colaboradores de terem interesses políticos estratégicos na BrT no momento em que ele vendeu a parte do Opportunity. "Esse interesse continua", acrescentou.
Dantas afirmou que em 2002 foi avisado que seria hostilizado pelo governo Lula e que a equipe que assumiria em 2003 iria retomar o controle das teles. Segundo ele, ao longo das conversas, pôde observar que não era todo o governo, mas uma "facção" que tinha interesse específico no setor de telecomunicações, citando, entre vários nomes, o do ex-ministro Gushiken.
O banqueiro afirmou ainda que o delegado Protógenes fez algumas recomendações. Citou duas: que não falasse com a imprensa e não trouxesse para o Brasil o relatório da Justiça Italiana sobre a disputa do controle societário da Brasil Telecom. Segundo ele, o delegado disse que esse material já tinha sido apurado e não era verdadeiro. Conforme explicações de Daniel Dantas, o relatório da Justiça Italiana traz a suspeita de que a Telecom Itália teria instrumentalizado pessoas ligadas à PF e à Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Segundo o banqueiro, essas pessoas teriam invadido a correspondência do Grupo Opportunity. O relatório conta ainda, de acordo com Dantas, que teriam sido distribuídos 25 milhões de euros a pessoas no Brasil para impedir que seu grupo continuasse como sócio da BrT.
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