O comando nacional do PT já deixou claro para os petistas de Brasília: o projeto nacional é a prioridade para o partido, que deseja manter o poder federal conquistado em 2002 por Luiz Inácio Lula da Silva. O segundo objetivo mais importante do PT é a eleição de uma ampla bancada de apoio no Congresso Nacional que dê sustentação no próprio partido para a governabilidade de Dilma, caso ela consiga derrotar o candidato da oposição, Aécio Neves ou José Serra, do PSDB. A meta do PT é ambiciosa: construir uma bancada com 20 senadores e 120 deputados federais. Hoje são 12 representantes no Senado e 77 na Câmara. Esses planos, portanto, poderão interferir nas alianças do partido, de forma a privilegiar acordos que garantam eleições de congressistas. Nessa estratégia, o PT também dará mais espaço aos governadores que poderão disputar a reeleição. É o caso de Jaques Wagner (Bahia), Ana Júlia Carepa (Pará), Binho Marques (Acre) e Marcelo Déda (Sergipe). O PT também não abre mão de lançar candidato ao Governo de São Paulo. Só falta decidir um nome. Pode ser o deputado Antonio Palocci, ex-ministro da Fazenda, caso ele se livre dos processos em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF), ou o ex-presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia. Em outras unidades da federação, o PT vai negociar com os partidos aliados.
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