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quarta-feira, 22 de abril de 2009

PREFEITO REDUZ SEU SALÁRIO EM 20%

Com o objetivo de amenizar os efeitos da crise econômica mundial, o prefeito de São Cristóvão, Alex Rocha (PDT), determinou a redução do seu salário em 20%. Projeto de Lei, de autoria do Poder Executivo municipal, foi enviado à Câmara de Vereadores e aprovado por unanimidade.
Pelo projeto, o prefeito determina a redução de 20% em seu salário, e nos salários do vice-prefeito e secretários municipais.
A medida, segundo o prefeito Alex Rocha, visa amenizar os efeitos da crise no município e resgatar a ética na administração pública do município. “Entendo que no momento de crise a gente deve também dá o bom exemplo, e começo dando este bom exemplo cortando o meu salário em 20%, como também dos demais gestores. Acredito que esta medida vai gerar uma boa economia para os cofres públicos, e com isso, viabilizar a nossa administração”, disse o prefeito.
O prefeito também determinou a redução do número de cargos comissionados, além de um limite de gastos nas contas de telefones. A gestão anterior, por exemplo, deixou uma dívida de quase 50 mil só com despesas de telefones.

Lei de Responsabilidade Fiscal
Em relação à orientação do Ministério Público Estadual, quanto ao cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal por parte do município, a Prefeitura de São Cristóvão, através de sua Assessoria de Comunicação, esclarece que a administração do prefeito Alex Rocha vem cumprindo rigorosamente o que determina a legislação. “A recomendação do Ministério Público é normal, não nos causou nenhuma surpresa, até por que é uma recomendação expedida a todas as prefeituras. São novos gestores públicos, e é normal esta preocupação do Ministério Público, que tem feito um trabalho sério e atuante em Sergipe”, diz Paulo Sousa, assessor especial de Comunicação.
A recomendação do Ministério Público se dá pelo fato da gestão anterior, e não a atual, ter ultrapassado o limite de gastos com pessoal, alcançando 60,81%, de acordo com Relatório de Gestão Fiscal do 1º Quadrimestre de 2008, quando o limite é de 54%.

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