"Sem medo da verdade."

sábado, 11 de abril de 2009

PRESIDENTES DAS ASSOCIAÇÕES DE MUNICÍPIOS IRÃO SE REUNIR PARA DISCUTIR CRISE

Os presidentes das três associações de municípios de Sergipe irão se reunir na próxima terça-feira (14) para discutir mecanismos de diminuição do impacto negativo da crise econômica nas finanças das prefeituras. Ricardo Roriz (Baixo e Vale do São Francisco), Antônio da Fonseca Dórea (Centro-Sul) e Gilson dos Anjos (Vale do Cotinguiba) pretendem articular ações conjuntas com o objetivo de sensibilizar, inicialmente, o governo estadual para o momento de dificuldade das prefeituras. “Segundo um levantamento da Confederação Nacional dos Municípios, Sergipe foi o quinto estado com maior queda nas receitas do FPM. A nossa média foi de 16,5%, mas há prefeituras que já calculam uma perda de 30% nos primeiros três meses do ano. Há casos de municípios que não ficaram com um real na conta do FPM em março. Isso não é choro de prefeito, mas uma situação preocupante e real”, adverte Ricardo Roriz, que administra o município de Santana do São Francisco. Roriz compreende que o governo estadual também vem sentindo os efeitos da crise, mas na opinião dele, o governador Marcelo Déda deve adotar medidas levando em consideração a crise financeira das prefeituras. “Não descartamos até realizarmos uma marcha até o Palácio de Despachos. Se continuarmos nessa situação, vai ter prefeitura fechando no interior”, afirma. O governo federal deve concluir uma proposta para reduzir as dificuldades financeiras dos municípios na próxima segunda-feira (13). As medidas deverão levar em conta todos os municípios, mas com ênfase nos pequenos, onde o FPM tem um peso maior. Além disso, o Palácio do Planalto pode apontar alternativas para os grandes municípios e para os estados. Por enquanto está descartada a criação de um fundo para garantir os repasses do FPM, mesmo quando a arrecadação com o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e Imposto de Renda (IR) cai. O fundo é formado com esses dois impostos. Por essa lógica, se o governo arrecadar menos com esses tributos, o município continuaria mantendo seus repasses, já que haveria um fundo para garantir o FPM.

Nenhum comentário: