Ao completar dois anos da realização da operação Navalha, sem que até o momento houvesse punição para os envolvidos, a Central Única dos Trabalhadores - CUT/Sergipe – realiza ato público nesta segunda-feira, dia 18 de maio às 16 horas no Calçadão da Rua João Pessoa em frente à Caixa Econômica para marcar mais um aniversário e cobrar punição de corruptos. No ano passado a “festa” do primeiro aniversário contou com uma forte dose de irreverência e criatividade. Teve muita pizza cortada na navalha, regada ao vinho e doce de leite como sobremesa. O vinho e o doce de leite faziam alusão às interceptações telefônicas realizada pela Polícia Federal com autorização da justiça. O objetivo da manifestação é de cobrar o aprofundamento das investigações, apuração, punição rigorosa de todos os envolvidos e a restituição dos recursos desviados dos cofres públicos, para que mais esse escândalo que deixou o povo sergipano atônito, não caiam no esquecimento, disse o presidente CUT/Sergipe), Antônio Carlos Góis.
A Procuradoria Geral da República, no ano passado, formalizou denúncia ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) contra 61 acusados de envolvimento com a máfia das obras, desarticulada pela Operação Navalha, dos quais 11 são de Sergipe: o ex-governador João Alves Filho e seu filho João Alves neto, o ex-secretário da Fazenda Max Andrade, o ex-deputado federal Ivan Paixão, o conselheiro do TCE Flávio Conceição, o ex-presidente da Deso e ex-secretário de educação e da fazenda Gilmar Mendes, o ex-presidente da Deso Vitor Mandarino,o ex-diretor de operações da Deso e ex-assessor de Gilmar Mendes Roberto Leite, o ex-diretor técnico da Deso e ex-assessor do conselheiro Flávio Conceição Kleber Curvelo, o empresário dono de empresa de consultoria e projetos de engenharia Sergio Leite, o engenheiro da Deso, fiscal da obra da Adutora do São Francisco, realizada pela Gautama Renato Garcia.
“A navalha é apenas a ponta do iceberg”. Assim classificou o presidente CUT a operação desencadeada pela Polícia Federal em 17 de maio de 2007, que resultou na prisão do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe e ex-chefe da Casa Civil do Governo João Alves Filho, Flávio Conceição de Oliveira Neto; do empresário João Alves Neto, filho do ex-governador João Alves Filho e diretor da construtora Habitacional, do jornal Correio de Sergipe e da rádio Jornal; e do ex-deputado federal José Ivan de Carvalho Paixão (PPS).
Para Góis, tanto a história do doce de leite, do vinho, e até julgamento do judiciário sergipano, inclusive aquele sobre a cassação do mandato do deputado André Moura, que foram flagradas pelas gravações da PF precisa ser esclarecido, disse.
Góis ironiza a punição aplicada pelo Tribunal de Contas do Estado de Sergipe ao conselheiro Flávio Conceição Neto. Depois de preso acusado de corrupção, formação de quadrilha e fraude em licitação, esse senhor recebeu como ‘pena’ uma gorda aposentadoria compulsória.
“Já o nosso Poder Legislativo estadual deixa de cumprir seu dever constitucional, que é, além da elaboração das leis, a inspeção aos administradores, a fiscalização dos serviços públicos, bem como a responsabilidade de observação sobre o modo como as leis são executadas”. Segundo Góis é competência desse poder a investigação acerca dos fatos denunciados que colocam o escândalo Navalha/Gautama e da aposentadoria de Flávio Conceição em destaque no atual cenário político estadual. No entanto, o que se observa é a omissão total dos parlamentares.
Outro escândalo que está preste a completar três anos, também sem qualquer resultado prático até o momento, que o presidente da CUT chama a atenção para não cair no esquecimento, é o relacionado à Operação Fox, realizada em 18 de julho de 2006.
À época foram 35 prisões e cumpridos 67 mandados de busca e apreensão nos estados de Sergipe, Alagoas e Bahia. À época, foram presos oito prefeitos: um de Alagoas, um da Bahia e seis de Sergipe - Nossa Senhora do Socorro, José Franco Sobrinho (PPS); Rosário do Catete, Laércio Passos (PMDB); Poço Verde, Antônio Dorea (PSB); Siriri, Valdomiro Santos (PL); São Domingos, Hélio Mecenas (PFL); e Cedro de São João, Marcos Santana (PTB).
Segundo a Polícia Federal o objetivo da Operação Fox foi desarticular uma organização criminosa especializada em fraudar licitações e desviar verbas públicas federais destinadas às áreas da Saúde e da Educação. A organização é composta por empresários e funcionários públicos. As investigações foram feitas por meio de interceptações telefônicas, que começaram em fevereiro de 2004, após denúncia do Ministério Público Federal.
A Procuradoria Geral da República, no ano passado, formalizou denúncia ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) contra 61 acusados de envolvimento com a máfia das obras, desarticulada pela Operação Navalha, dos quais 11 são de Sergipe: o ex-governador João Alves Filho e seu filho João Alves neto, o ex-secretário da Fazenda Max Andrade, o ex-deputado federal Ivan Paixão, o conselheiro do TCE Flávio Conceição, o ex-presidente da Deso e ex-secretário de educação e da fazenda Gilmar Mendes, o ex-presidente da Deso Vitor Mandarino,o ex-diretor de operações da Deso e ex-assessor de Gilmar Mendes Roberto Leite, o ex-diretor técnico da Deso e ex-assessor do conselheiro Flávio Conceição Kleber Curvelo, o empresário dono de empresa de consultoria e projetos de engenharia Sergio Leite, o engenheiro da Deso, fiscal da obra da Adutora do São Francisco, realizada pela Gautama Renato Garcia.
“A navalha é apenas a ponta do iceberg”. Assim classificou o presidente CUT a operação desencadeada pela Polícia Federal em 17 de maio de 2007, que resultou na prisão do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe e ex-chefe da Casa Civil do Governo João Alves Filho, Flávio Conceição de Oliveira Neto; do empresário João Alves Neto, filho do ex-governador João Alves Filho e diretor da construtora Habitacional, do jornal Correio de Sergipe e da rádio Jornal; e do ex-deputado federal José Ivan de Carvalho Paixão (PPS).
Para Góis, tanto a história do doce de leite, do vinho, e até julgamento do judiciário sergipano, inclusive aquele sobre a cassação do mandato do deputado André Moura, que foram flagradas pelas gravações da PF precisa ser esclarecido, disse.
Góis ironiza a punição aplicada pelo Tribunal de Contas do Estado de Sergipe ao conselheiro Flávio Conceição Neto. Depois de preso acusado de corrupção, formação de quadrilha e fraude em licitação, esse senhor recebeu como ‘pena’ uma gorda aposentadoria compulsória.
“Já o nosso Poder Legislativo estadual deixa de cumprir seu dever constitucional, que é, além da elaboração das leis, a inspeção aos administradores, a fiscalização dos serviços públicos, bem como a responsabilidade de observação sobre o modo como as leis são executadas”. Segundo Góis é competência desse poder a investigação acerca dos fatos denunciados que colocam o escândalo Navalha/Gautama e da aposentadoria de Flávio Conceição em destaque no atual cenário político estadual. No entanto, o que se observa é a omissão total dos parlamentares.
Outro escândalo que está preste a completar três anos, também sem qualquer resultado prático até o momento, que o presidente da CUT chama a atenção para não cair no esquecimento, é o relacionado à Operação Fox, realizada em 18 de julho de 2006.
À época foram 35 prisões e cumpridos 67 mandados de busca e apreensão nos estados de Sergipe, Alagoas e Bahia. À época, foram presos oito prefeitos: um de Alagoas, um da Bahia e seis de Sergipe - Nossa Senhora do Socorro, José Franco Sobrinho (PPS); Rosário do Catete, Laércio Passos (PMDB); Poço Verde, Antônio Dorea (PSB); Siriri, Valdomiro Santos (PL); São Domingos, Hélio Mecenas (PFL); e Cedro de São João, Marcos Santana (PTB).
Segundo a Polícia Federal o objetivo da Operação Fox foi desarticular uma organização criminosa especializada em fraudar licitações e desviar verbas públicas federais destinadas às áreas da Saúde e da Educação. A organização é composta por empresários e funcionários públicos. As investigações foram feitas por meio de interceptações telefônicas, que começaram em fevereiro de 2004, após denúncia do Ministério Público Federal.
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