Em uma entrevista coletiva concedida na tarde desta segunda-feira (17), os presidentes das Associações dos Municípios da Região Centro Sul de Sergipe (Amurces) e dos Municípios da Barra do Cotinguiba e do Vale do Japaratuba (Ambarco), Antônio da Fonseca Dórea (PSB) e Gilson dos Anjos (DEM), respectivamente, anunciaram que as duas entidades estão protocolando uma ação judicial contra a iniciativa do presidente da Associação dos Municípios do Baixo e Vale do São Francisco, Ricardo Roriz, que declarou criada hoje a Federação de Municípios Sergipanos. Os gestores avaliaram que a ação foi equivocada, antiética e autoritária.
O prefeito Antônio Dórea disse que “o presidente da Associação disse aos prefeitos associados que estava fazendo tudo em acordo com os demais presidentes e isso não é verdade. A nossa entidade, no Centro Sul, tem uma história de vida e jamais foi desrespeitada desta forma. De uma forma unilateral ele vem e cria a Federação dizendo que há uma acordo político, mas a gente desconhece. Uma Federação representa várias associações. Ele pegou a entidade dele e transformou em Federação! Como é que você vai fazer algo do tipo sem fazer uma assembleia e andando com o estatuto embaixo do braço pedindo para os prefeitos assinarem?”, questionou.
Em seguida, o presidente da Amurces disse que “tinha que ter uma assembleia com as presenças de todos os associados. Nosso advogado acompanhou, pela manhã, a criação da Federação, na suposta sede da entidade, e lá estavam apenas o Ricardo Roriz e o seu assessor de imprensa. É antidemocrático e a gente fica triste em ver um prefeito agir desta forma. É um ilegítimo, ilegal e parecia que a gente estava na época da ditadura. Vamos tomar as medidas cabíveis para anular este ato e depois vamos discutir a questão junto aos prefeitos associados das três entidades em conjunto. Os municípios estão em crise e para a gente enfrentá-la, temos que estar unidos. É isso que é relvante e não ficar pensando em ser presidente para ficar se apresentando em Brasília (DF)”, criticou.
O presidente da Ambarco, Gilson dos Anjos, também fez duras críticas a Ricardo Roriz. “Foi uma decisão infantil, arbitrária e individualista. Coisa que não podemos aceitar nos dias de hoje. A mídia nacional fala tanto em democracia e, em Sergipe, a gente vê esta atitude ditatorial do presidente Ricardo Roriz de tentar ser presidente de uma forma ilegal. Eu e o presidente Antônio Dórea entendemos que a Federação é sim importante, mas tem que partir de uma eleição onde os prefeitos possam colocar seus nomes. Os demais devem ter direito de disputar também”, contestou.
Em seguida, Gilson dos Anjos disse que “os prefeitos que assinaram o documento pensavam que era para a criação da Federação dos Municípios, mas sim para eleger Ricardo Roriz. Ele não tinha procuração minha ou do outro presidente para falar por nós com os nossos associados. Ele usou indevidamente os nossos nomes e eu tenho certeza que este ato infeliz será desfeito. E, em uma ampla discussão, os prefeitos vão escolher seus representantes. A nossa entidade existe há 37 anos e eu nunca vi um fato desta natureza. Sempre mantiveram uma relação harmônica. Nunca houve desarmonia. É uma surpresa desagradável para os presidentes e para os demais prefeitos, que devem ser independentes”.
O advogado José Carlos Felizola, que está defendendo a causa das duas associações, disse que “nós já protocolamos uma ação judicial, de caráter anulatório, para cancelar todos os atos proferidos a partir de hoje por esta nova Federação. Desde o edital convocatório, o prefeito Ricardo Roriz usou as suas atribuições de presidente da Associação do Baixo São Francisco, para convocar todos os prefeitos de Sergipe. Essa intenção de criar uma Federação nasceu de uma forma irregular, e assim serão todos os atos produzidos por ela. Sem contar que eu estava presente, na suposta sede da Federação, e pude verificar que não houve qualquer reunião para discutir a pauta da convocação”, sentenciou.
Da Assessoria de Imprensa
O prefeito Antônio Dórea disse que “o presidente da Associação disse aos prefeitos associados que estava fazendo tudo em acordo com os demais presidentes e isso não é verdade. A nossa entidade, no Centro Sul, tem uma história de vida e jamais foi desrespeitada desta forma. De uma forma unilateral ele vem e cria a Federação dizendo que há uma acordo político, mas a gente desconhece. Uma Federação representa várias associações. Ele pegou a entidade dele e transformou em Federação! Como é que você vai fazer algo do tipo sem fazer uma assembleia e andando com o estatuto embaixo do braço pedindo para os prefeitos assinarem?”, questionou.
Em seguida, o presidente da Amurces disse que “tinha que ter uma assembleia com as presenças de todos os associados. Nosso advogado acompanhou, pela manhã, a criação da Federação, na suposta sede da entidade, e lá estavam apenas o Ricardo Roriz e o seu assessor de imprensa. É antidemocrático e a gente fica triste em ver um prefeito agir desta forma. É um ilegítimo, ilegal e parecia que a gente estava na época da ditadura. Vamos tomar as medidas cabíveis para anular este ato e depois vamos discutir a questão junto aos prefeitos associados das três entidades em conjunto. Os municípios estão em crise e para a gente enfrentá-la, temos que estar unidos. É isso que é relvante e não ficar pensando em ser presidente para ficar se apresentando em Brasília (DF)”, criticou.
O presidente da Ambarco, Gilson dos Anjos, também fez duras críticas a Ricardo Roriz. “Foi uma decisão infantil, arbitrária e individualista. Coisa que não podemos aceitar nos dias de hoje. A mídia nacional fala tanto em democracia e, em Sergipe, a gente vê esta atitude ditatorial do presidente Ricardo Roriz de tentar ser presidente de uma forma ilegal. Eu e o presidente Antônio Dórea entendemos que a Federação é sim importante, mas tem que partir de uma eleição onde os prefeitos possam colocar seus nomes. Os demais devem ter direito de disputar também”, contestou.
Em seguida, Gilson dos Anjos disse que “os prefeitos que assinaram o documento pensavam que era para a criação da Federação dos Municípios, mas sim para eleger Ricardo Roriz. Ele não tinha procuração minha ou do outro presidente para falar por nós com os nossos associados. Ele usou indevidamente os nossos nomes e eu tenho certeza que este ato infeliz será desfeito. E, em uma ampla discussão, os prefeitos vão escolher seus representantes. A nossa entidade existe há 37 anos e eu nunca vi um fato desta natureza. Sempre mantiveram uma relação harmônica. Nunca houve desarmonia. É uma surpresa desagradável para os presidentes e para os demais prefeitos, que devem ser independentes”.
O advogado José Carlos Felizola, que está defendendo a causa das duas associações, disse que “nós já protocolamos uma ação judicial, de caráter anulatório, para cancelar todos os atos proferidos a partir de hoje por esta nova Federação. Desde o edital convocatório, o prefeito Ricardo Roriz usou as suas atribuições de presidente da Associação do Baixo São Francisco, para convocar todos os prefeitos de Sergipe. Essa intenção de criar uma Federação nasceu de uma forma irregular, e assim serão todos os atos produzidos por ela. Sem contar que eu estava presente, na suposta sede da Federação, e pude verificar que não houve qualquer reunião para discutir a pauta da convocação”, sentenciou.
Da Assessoria de Imprensa
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