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sexta-feira, 14 de maio de 2010

16 PRESOS DURANTE OPERAÇÃO DAS POLÍCIAS CIVIL, MILITAR E RODOVIÁRIA FEDERAL

No início da manhã desta sexta-feira, 14, policiais civis, militares e rodoviários federais realizaram nos municípios sergipanos de Umbaúba e Cristinápolis uma operação com o objetivo de desarticular uma quadrilha especializada no furto e roubo de cargas. Foram cumpridos 20 mandados de busca e apreensão e 16pessoas foram detidas. Além disso, foram apreendidas cargas de remédio e de material de construção. Motocicletas e uma arma de fogo, também, foram apreendidos pelos policiais. A operação contou com cerca de 200 policiais, 70 viaturas e dois helicópteros. Por parte da Polícia Civil, a operação contou com agentes, delegados e escrivães de delegacias do interior, da Coordenadoria de Policia Civil do Interior, Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), e da Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (Dipol). A Polícia Militar esteve presente com militares do Centro de Operações Especiais (COE). Os presos e todo o material apreendido foram encaminhados para o Cope.
As investigações começaram no início de 2009 após denúncias de empresas transportadoras que informavam o perigo de circular pelo estado de Sergipe, principalmente no sul do Estado. A partir daí, os setores de inteligência das Polícias Civil, Militar e Rodoviária Federal começaram a fazer os levantamentos que subsidiaram as investigações. “Algumas empresas chegaram a proibir que seus funcionários transitassem na região, por conta do grande número de ocorrências policiais. Eles agiam todos os dias, principalmente no período noturno”, detalhou a delegada Daniela Garcia.
Foram presos: Marcos Correia Santos, vulgo “Marquinhos de Cosme”, apontado como líder da quadrilha, Joelmo Guilherme do Santos, Júnior Guilherme dos Santos, mais conhecido como “Júnior”, Jilmar Guilherme dos Santos, conhecido como “Sapo”, Jivanildo Guilherme dos Santos, o “Pinho”, Joaldo Alves da Silva, Moisés Santos Lima, José Arnaldo Carlos de Aquino, conhecido como “Naldinho”, Gustavo dos Santos, vulgo “Nego Chapa”, José Laércio Meneses, Raimundo Conceição Santos, conhecido como “Neguinho”, Ricardo dos Santos Lima, Rodrigo dos Santos Lima e Joélio Alves da Silva, o “Galego”. Antônio Bernardino dos Santos Maria de Lourdes Alves da Silva foram presos, respectivamente, por porte ilegal de arma de fogo e receptação.
O bando assaltava cargas de caminhões, negociando os produtos no comércio local. Foram cumpridos 14 mandados de prisão e 20 de busca e apreensão. Foram apreendidos veículos, cargas de remédios, materiais de construção, colchões, sapatos, roupas e outros itens. Foram registradas, também, duas prisões, em flagrante, por porte ilegal de arma de fogo e receptação.
A quadrilha era especializada em roubo, desvio e receptação de cargas. Os criminosos atuavam de três maneiras: aliciavam caminhoneiros parados em postos de combustível com o objetivo de ter acesso à carga; efetuavam o roubo e furto do material, e, por fim, provocavam acidentes, derramando óleo ou sabão na pista, com a intenção de capotar os veículos e aí furtar as cargas. “O levantamento feito pela polícia revelou que as ações do grupo geraram um prejuízo de mais de R$ 2 milhões em apenas três meses”, informou Garcia.
Todo o material subtraído era repassado para comerciantes da região que negociavam os produtos por preços bem abaixo do mercado, causando prejuízo aos donos de estabelecimentos regularizados. “A ação desse grupo criminoso trazia um grande prejuízo aos comerciantes honestos locais, que tinham suas vendas prejudicadas por conta da concorrência com os donos de estabelecimentos que negociavam as cargas roubadas”, salientou João Batista.
Os integrantes da quadrilha já foram presos em outra oportunidade. No ano de 2005 o bando foi alvo de uma investigação desenvolvida pela Polícia Civil de Sergipe, através do Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope), que acabou com a prisão dos criminosos sob a acusação de roubo e adulteração de combustível. Os presos e todo o material apreendido foram encaminhados para a sede do Cope.
SSP/SE

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