A eleição no município de Lagarto está sendo marcada de injustiças e muitas agressões por parte do grupo Bole-Bole, facção política a qual pertence o candidato Walmir Monteiro (PSC). Algumas violências físicas já foram noticiadas pela imprensa sergipana e neste final de semana, mais um ataque foi feito aos eleitores do candidato Lila Fraga (PSDB), do grupo Saramandaia. O funcionário público Abílio Franklin Monteiro Fontes foi ameaçado
na madrugada do sábado para o domingo (21), pelo policial militar João Correia e Fralley Magalhães, que é filho do empresário Paulo Salusiano de Souza, conhecido como Paulinho de Nêu, ambos lotados no gabinete de Valmir Monteiro.
Abílio contou que viveu momentos de agonia e tensão. “Eu estava ontem na Praça Filomeno Hora e exatamente às 23h45 recebi um telefonema que no Jardim Campo Novo estavam dando cestas básicas. Chamei dois colegas e fui até lá com a câmara fotográfica e quando ainda estava no caminho fui abordado por um veículo Corola preto, de placa 2244 e de propriedade de Farlinho Magalhães (Fralley Magalhães). O
policial João Correia desceu do carro com uma pistola no punho, partiu para cima de mim e veio dizendo que eu estava comprando voto. Eu disse a ele que tinha ido até lá justamente para tirar foto de quem estava cometendo esse crime eleitoral, aí vieram mais de oito pra cima de mim”, relembrou.
Ainda segundo o funcionário público foram mais de vinte minutos de torturas psicológicas. “Eles ficaram com a pistola apontada para a minha cabeça e me acusado de compra de votos. Me tremi todo e pedi a ele que não fizesse isso, porque eu não sou bandido. O Farlinho ficou o tempo todo ao lado dele e eu dizia: ‘Farlinho, você me conhece’. Ele gritava: ‘Aqui não tem
negócio de amizade não, quem manda é a gente’. Ele me aterrorizou, pensei que eu fosse morrer. Já fui na delegacia e prestei queixa. Estou com medo. Desde ontem que não durmo apavorado e a minha família também. Fui ameaçado de morte, mas tenho fé em Deus que tudo vai dar certo, que é só pressão, porque eles querem que as pessoas votem apulso no candidato deles e ninguém pode fiscalizar”, disse Abílio.
na madrugada do sábado para o domingo (21), pelo policial militar João Correia e Fralley Magalhães, que é filho do empresário Paulo Salusiano de Souza, conhecido como Paulinho de Nêu, ambos lotados no gabinete de Valmir Monteiro.
Abílio contou que viveu momentos de agonia e tensão. “Eu estava ontem na Praça Filomeno Hora e exatamente às 23h45 recebi um telefonema que no Jardim Campo Novo estavam dando cestas básicas. Chamei dois colegas e fui até lá com a câmara fotográfica e quando ainda estava no caminho fui abordado por um veículo Corola preto, de placa 2244 e de propriedade de Farlinho Magalhães (Fralley Magalhães). O
policial João Correia desceu do carro com uma pistola no punho, partiu para cima de mim e veio dizendo que eu estava comprando voto. Eu disse a ele que tinha ido até lá justamente para tirar foto de quem estava cometendo esse crime eleitoral, aí vieram mais de oito pra cima de mim”, relembrou.
Ainda segundo o funcionário público foram mais de vinte minutos de torturas psicológicas. “Eles ficaram com a pistola apontada para a minha cabeça e me acusado de compra de votos. Me tremi todo e pedi a ele que não fizesse isso, porque eu não sou bandido. O Farlinho ficou o tempo todo ao lado dele e eu dizia: ‘Farlinho, você me conhece’. Ele gritava: ‘Aqui não tem
negócio de amizade não, quem manda é a gente’. Ele me aterrorizou, pensei que eu fosse morrer. Já fui na delegacia e prestei queixa. Estou com medo. Desde ontem que não durmo apavorado e a minha família também. Fui ameaçado de morte, mas tenho fé em Deus que tudo vai dar certo, que é só pressão, porque eles querem que as pessoas votem apulso no candidato deles e ninguém pode fiscalizar”, disse Abílio.
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