O comandante-geral da Polícia Militar (PM) de Sergipe, coronel Péricles Menezes, foi demitido hoje pelo governador Marcelo Déda (PT). Menezes foi acusado de invadir a chácara do comerciante Paulo César Silveira Santana, na zona de expansão de Aracaju, à procura de sua filha M., que teria fugido de casa como represália por ter sido proibida de ir a uma festa. O coronel Alberto Magno Silvestre foi nomeado para o cargo, que deve ser assumido amanhã, em solenidade no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CFAP).
Na queixa prestada ontem na Delegacia Plantonista, o comerciante afirmou que o coronel Menezes chegou a sua chácara alegando que a sua filha havia sido seqüestrada "e que ele era o autor do seqüestro". O comerciante disse que "a violência foi tamanha que os policiais derrubaram o portão da entrada" e que "não entende o porquê dos familiares estarem sendo perseguidos por policiais militares".
Segundo Paulo César, toda a confusão começou quando M., de 16 anos, foi impedida pelo pai de ir a uma festa. Chateada, e menina saiu de casa na sexta-feira e, no sábado, foi para a festa. O comerciante afirmou que soube por adolescentes amigos de seu filho e da filha do comandante que a menina estava na casa de uma tia.
A assessoria de imprensa da PM dá outra versão. O coronel Aguinaldo Ramos, chefe do setor de Comunicação Social da corporação, afirmou que Menezes foi buscar a menina em uma outra região, mas não informou exatamente em que local. A PM também negou que tivessem ido diversas viaturas na chácara, mas somente uma, com um tenente chamado Eron, que era oficial de dia, e fora designado pelo próprio comandante para averiguar a situação.
O coronel Ramos também nega que a PM tenha derrubado o portão da chácara, porém disse que o ato foi cometido pela mulher do comandante-geral, que chegara antes dos policiais por achar que a filha dela estava na propriedade. Essa é a segunda vez que PM sergipana se envolve em casos emblemáticos. Em julho, a PM fez uma grande operação para procurar um cachorro, chamado Pitoco, pertencente ao filho do governador, que havia fugido do Palácio de Veraneio, residencial oficial do governo estadual. Até uma sindicância foi aberta para apurar o sumiço do animal.
Na queixa prestada ontem na Delegacia Plantonista, o comerciante afirmou que o coronel Menezes chegou a sua chácara alegando que a sua filha havia sido seqüestrada "e que ele era o autor do seqüestro". O comerciante disse que "a violência foi tamanha que os policiais derrubaram o portão da entrada" e que "não entende o porquê dos familiares estarem sendo perseguidos por policiais militares".
Segundo Paulo César, toda a confusão começou quando M., de 16 anos, foi impedida pelo pai de ir a uma festa. Chateada, e menina saiu de casa na sexta-feira e, no sábado, foi para a festa. O comerciante afirmou que soube por adolescentes amigos de seu filho e da filha do comandante que a menina estava na casa de uma tia.
A assessoria de imprensa da PM dá outra versão. O coronel Aguinaldo Ramos, chefe do setor de Comunicação Social da corporação, afirmou que Menezes foi buscar a menina em uma outra região, mas não informou exatamente em que local. A PM também negou que tivessem ido diversas viaturas na chácara, mas somente uma, com um tenente chamado Eron, que era oficial de dia, e fora designado pelo próprio comandante para averiguar a situação.
O coronel Ramos também nega que a PM tenha derrubado o portão da chácara, porém disse que o ato foi cometido pela mulher do comandante-geral, que chegara antes dos policiais por achar que a filha dela estava na propriedade. Essa é a segunda vez que PM sergipana se envolve em casos emblemáticos. Em julho, a PM fez uma grande operação para procurar um cachorro, chamado Pitoco, pertencente ao filho do governador, que havia fugido do Palácio de Veraneio, residencial oficial do governo estadual. Até uma sindicância foi aberta para apurar o sumiço do animal.
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