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quarta-feira, 10 de setembro de 2008

AUGUSTO BEZERRA DENUNCIA NOVO CONTRATO DA SAÚDE SEM LICITAÇÃO

O vice-líder da bancada de oposição na Assembléia Legislativa, deputado estadual Augusto Bezerra (DEM), munido do Diário Oficial do Estado de 01 de setembro de 2008, denunciou a existência de um Extrato da Justificativa de Dispensa de Licitação, firmado pela Secretaria de Estado da Saúde, da ordem de R$ 8 milhões, junto ao Sergipe Parque Tecnológico (SergipeTec) para a prestação de serviços na área de manutenção, suporte, adaptação, desenvolvimento de novos módulos e implementação de melhorias em software de propriedade do Ministério da Saúde denominado Giros (Gestão Integrada de Recursos Operacionais em Saúde).
“Eu confesso que estou estarrecido com mais esta publicação no Diário Oficial de 1º de setembro, com um Extrato de Dispensa de Licitação de R$ 8 milhões para a prestação de serviços na área de manutenção. Não existe uma aplicação de um preço deste para a implementação de software de R$ 8 milhões com o Sergipe Parque Tec, que foi tanto criticado durante o governo de João Alves Filho (DEM). Logo a Saúde que atravessa uma crise absurda, onde os hospitais sofrem com a superlotação, a falta de equipamentos e até medicamentos”, disse o Democrata.
Augusto Bezerra disse ainda que “o hospital João Alves Filho está sem condições de funcionar e vive em petição de miséria. E, justamente agora, se firma um contrato com o Sergipe Parque Tec de R$ 8 milhões? Este é um exemplo claro de burlar a legislação, de mangar dos sergipanos e dar um tapa na cara na cidadania do povo. É uma falta de responsabilidade com o dinheiro público. Rogério Carvalho transformou a sua secretaria em um Comitê Eleitoral e só assume compromissos com candidatos a prefeito e a vereador, além de lideranças municipais. O Ministério Público e o Tribunal de Justiça precisam ver estas imoralidades e tomar uma posição dura sobre a Saúde de Sergipe”, cobrou.
O Democrata disse ainda que vai organizar uma grande mobilização com servidores da Saúde, com a população e com os pais das mais de 700 pessoas que morreram dentro do Hospital João Alves Filho. “Temos que fazer um ato público para alertar as autoridades”, completou.

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