O presidente da CUT em Sergipe, Antônio Carlos Góis, lamenta as baixarias freqüentes no Legislativo estadual. Segundo ele, os deputados, ao invés de trocarem farpas, empurrões ou de querer sair no tapa, deveriam buscar cumprir com o dever constitucional e esclarecer ao povo sergipano, por exemplo, o suposto envolvimento de Flávio Conceição, de outros membros do Tribunal de Contas do Estado e autoridades citadas nas interceptações telefônicas realizadas pela Polícia Federal, com autorização da judicial, no esquema Navalha/Gautama. “Afinal de contas, a Assembléia Legislativa indicou Flávio Conceição por unanimidade e o TCE é um órgão auxiliar do Legislativo”, frisa Góis. Só para relembrar uma das gravações que integra o inquérito da Operação Navalha, segue abaixo a reprodução de um diálogo comprometedor entre Flávio Conceição e a deputada Su (zana): “Flávio: Perguntei a Joel quais as secretarias que ele atua... Su: e aí? Flávio: Não tem problema, disse pra ele ficar tranqüilo. A Administração e Casa Civil vão passar a ser Heráclito. Educação, Izabel, e Saúde, eu. Então eu disse: Rapaz fique tranqüilo!...”.“Nada justifica a baixaria ou a omissão”, conclui Góis. Ele avalia ainda o desfecho no julgamento do conselheiro Flávio Conceição, tendo decidido-se o pleno do TCE por 5 votos a 2, garantindo a aposentadoria compulsoriamente ao conselheiro como “um prêmio para quem não exerceu com dignidade a função pública”.
“Foi um tapa na cara da população. Enquanto um trabalhador tem que trabalhar duro por 35 anos e enfrentar mais uma série de exigências para ter o direito à aposentadoria e, se cometer alguma falha é demitido, até por justa causa, ver que Flávio Conceição, em menos de seis meses no cargo, ainda por cima sob conduta incompatível, acaba premiado com uma aposentadoria, é lamentável”, diz o presidente da CUT/SE.
“Foi um tapa na cara da população. Enquanto um trabalhador tem que trabalhar duro por 35 anos e enfrentar mais uma série de exigências para ter o direito à aposentadoria e, se cometer alguma falha é demitido, até por justa causa, ver que Flávio Conceição, em menos de seis meses no cargo, ainda por cima sob conduta incompatível, acaba premiado com uma aposentadoria, é lamentável”, diz o presidente da CUT/SE.
Nenhum comentário:
Postar um comentário