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domingo, 13 de junho de 2010

ALMEIDA LIMA DIZ QUE AUSÊNCIA DO SEU NOME NA CHAPA PT/PMDB CAUSOU FRISSON EM SERGIPE

O senador José Almeida Lima (PMDB) fez pronunciamento, neste sábado (12), durante a convenção do seu partido, para decidir candidaturas de Antônio Pedreira e Requião a pré-candidatos a presidente da República, e a indicação de Michel Temer para ser companheiro de chapa da ex-ministra Dilma Rousseff, pré-candidata à presidência da República pelo PT.
Almeida Lima usou seu discurso para protestar pela ausência de seu nome como candidato ao Senado na chapa PT-PMDB em Sergipe: “a ausência do meu nome para o Senado causou frisson sussurrante no Estado”, disse.
Já o presidenciável Antônio Pedreira defendeu na convenção do PMDB a tese da candidatura própria à presidente e o seu nome como o escolhido. Em 1989, ele disputou a eleição, pelo PPB, e ficou em 20º lugar, entre os 22 candidatos, com cerca de 86 mil votos.
“Lula nos empurrou a Dilma goela abaixo. A nós, resta ser o vice. É melhor que nada. Mas apresento o meu nome e faço um apelo à consciência de vocês”, disse Pedreira. Quase ninguém deu atenção a seu discurso e não se ouviu um aplauso após sua fala.
Resultado - Encerrada a apuração dos votos na convenção nacional do PMDB, neste sábado, o presidente do partido e da Câmara,
deputado Michel Temer, obteve 560 votos, sendo aprovado como vice de Dilma Rousseff (PT) nas eleições presidenciais de 2010. O ex-governador Roberto Requião recebeu 95 votos, e Antônio Pedreira 4 votos. Os 473 convencionais do partido, de um total de 587, deram 660 votos (muitos convencionais têm direito a mais de um voto, somando 804 votos). Eles tinham duas opções: aprovar a aliança nacional com o PT e o nome de Michel Temer para vice; ou a candidatura própria do partido. Em discurso na convenção, Dilma exaltou o papel do PMDB na luta contra a ditadura e fez homenagem a Ulysses Guimarães.
Com palavras de união e paz, Temer conclamou o exército político-eleitoral do PMDB a mostrar nas urnas a força do maior partido político do país para elegê-lo vice-presidente da República na chapa encabeçada por Dilma, nome que esqueceu de citar em seu discurso na convenção nacional da sigla.
Preocupado com a pecha de fisiologismo do partido, Temer destacou o caráter programático da aliança com o PT, e avisou que o partido não será coadjuvante”.
- O PMDB não vai ser coadjuvante. Será protagonista! Será ator principal - disse Temer, ladeado por caciques peemedebistas como Renan Calheiros, Jader Barbalho e José Sarney, entre dezenas de altas autoridades da sigla. Estavam ausentes os governadores Sergio Cabral, do Rio de Janeiro, e Paulo Hartung, do Espírito Santo.
- O PMDB não está fazendo um ajuntamento de pessoas, está fazendo um ajuntamento de ideias. Temos um pré-programa para o país - disse Temer - Estamos formando uma coalizão político-eleitoral-programática. (...) Não vamos chegar lá apenas com um vice. Atrás do vice está o maior exército político-eleitoral do nosso Brasil.
O GLOBO

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