O Setor de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP) da Delegacia Regional da cidade de Itabaiana, a
O homicídio, que aconteceu no balneário Jardim, periferia de Itabaiana, foi arquitetado pela ex-esposa da vítima, Adriana da Conceição Meneses, 33 anos, conhecida como “Adriana Mel”. Segundo informações da polícia, o motivo do crime está relacionado a um pedido de transferência de proventos relativos à pensões de duas filhas deficientes do casal, feito pela vítima, pois as crianças passaram a morar com o pai, após ser constatado que elas vinham sendo agredidas pela mãe.
“O casal conviveu por 13 anos e tinha cinco filhos, sendo dois deles deficientes físicos. Com a suspeita de que as filhas deficientes vinham sofrendo agressões da mãe, a guarda das crianças foi transferida para o pai, que com o aumento das despesas, já que todos os filhos estavam sobre a sua tutela, deu entrada no processo para transferência das pensões para o seu nome. Com isso, Adriana passou a ameaçar Anselmo e arquitetou a sua execução. O crime teve como autor um ex-namorado de Adriana”, explicou o delegado André Baronto.
Insatisfeita com a provável perda do dinheiro, Adriana passou a ameaçar o seu ex-marido. Há cerca de um mês, ela entrou em contato com o ex-namorado, morador da cidade de Santo Amaro da Purificação-BA, para combinar a execução de Maxwel. Na quarta-feira, pela manhã, ele chegou a Itabaiana e ficou hospedado com Adriana em um hotel da cidade. Para não levantar suspeita, ela informou no estabelecimento que o seu nome era Maria Pereira de Souza.
Antes de anoitecer, Adriana e seu ex-namorado foram até o local escolhido por ela para a execução do seu ex-marido. Lá o assassino ficou a espera da vítima, que tinha o costume de todas as noites passar pelo local para se dirigir até uma “lan house” com a intenção de se comunicar com parentes de São Paulo. Quando Maxwel se dirigia ao seu destino, foi abordado pelo criminoso que disparou na sua direção quatro tiros a queima a roupa.
Após o crime, o homicida fugiu do município sergipano. Adriana na tentativa de despistar as investigações policiais simulou passar mal no momento em que soube do crime e foi levada para o hospital. Ela ainda combinou com uma adolescente, que havia presenciado os acertos, um depoimento que lhe isentava de qualquer culpa. A polícia prossegue com as investigações e diligências na tentativa de chegar ao executor.
sexta-feira, 11 de julho de 2008
POLÍCIA CIVIL PRENDE MULHER QUE ARQUITETOU A MORTE DE EX-MARIDO
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Um comentário:
Quero parabenizar o delegado que preside o Inquérito, dr. André Baronto, bem como toda a equipe do SHPP e a assistência prestada pelo advogado da família, dr. Magno Menezes, pela eficiência demonstrada na elucidação do crime e a prisão de sua respectiva mentora intelectual.
Temos certeza de que a prisão do executor levará apenas fração de dias para ocorrer.
Nós, parentes da vítima, agradecemos ainda a solidariedade da população sergipana em relação ao caso, demonstrada no sentimento em comum de JUSTIÇA.
Agradecimento de um sobrinho da vítima.
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