"Sem medo da verdade."

terça-feira, 22 de julho de 2008

QUATRO MESES, E A MESMA PERGUNTA:

Quem mandou e quem matou Tonho Cabaré?

Qual o valor da vida humana na sociedade em que vivemos? O que ta emperrando o desvendo deste homicídio que chocou a população de Itabaiana? Se pensam que a morosidade do esclarecimento e da punição dos envolvidos neste crime fará com que caia no esquecimento, estão redondamente enganados. Não sou a favor da morte de ninguém, mais esse crime chama a atenção pelo histórico do cidadão Antônio Francisco dos Santos. Um homem simples, honesto, responsável pai de família, sensível com a dor dos mais humildes, o amigo dos amigos. Várias vezes eu presenciei ele buscar auxílio com seus amigos para solucionar os problemas de pessoas humildes que lhe procurava angustiados para falar com alguém influente no município para resolver problemas de diversas ordens. Por ele ser espontâneo em suas palavras, e se alguma vez falou algo que desagradou alguém, o caminho legal seria a justiça, e não encomendar a sua morte. O crime que o vitimou, teve requintes de ódio, pela quantidade de projéteis atingidos ao seu corpo. Não entendo porque as coisas quando dão certo em Itabaiana, não tem continuidade. Refiro-me a Polícia de Choque, que prestou bons serviços, combatendo a bandidagem que vinha agindo de forma desordenada.
O povo quer saber de forma definitiva:
Quando a polícia vai esclarecer o crime de Tonho Cabaré? Será se os mandantes tem mais força que a própria polícia?
Governador Marcelo Déda, um senhor é um homem de bem, não deixe pelo amor de Deus, seu governo ser manchado com esse tipo de coisa. No ano 2000, Itabaiana viu uma pobre senhora que tinha certa disfunção psicológica, morta barbaramente no bairro Miguel Teles. Fiquei chocado com o que vi. Quando cheguei ao local, o corpo dela estava com pernas e braços amarrados, com um frasco de guaraná de 290ml introduzido em sua vagina, sinais de hematomas pelo corpo e um lençol amarrado ao pescoço, caracterizando a asfixia mecânica e já em início de putrefação. Nesse mesmo período, mataram de arma branca um Jegue, sem que nem pra que, após o resultado das eleições municipais de 2000. Sabem-se quem cometeu as barbáries. Pouco tempo o elemento que cometeu esses atos, ficou preso, pela alegação de falta de provas. São essas e outras coisas que me enoja na sociedade contemporânea em que vivemos. Gostaria muito, de ver esse estado, ser realmente um Sergipe de todos, onde o direito de ir e vir fosse dado aos sergipanos, e que a lei não fosse tão flexível em muitos casos.
A dor da família é muito grande, como também é grande a dor dos seus amigos, que com a ausência de Tonho Cabaré, perde uma referência de amizade, de homem de bem e de uma irreverência nata que fazia parte de sua individualidade, onde arrancava de seus amigos que iam em sua tenda, boas gargalhadas. Na mente de seus amigos, momentos inesquecíveis ficarão registrados. Não alimentamos o sentimento de ódio, mais o de justiça, esse nunca vai deixar de ser nossa bandeira.
Mais uma vez peço ao comandante em chefe desse pequeno gigante estado de Sergipe: Governador Déda, não permita que pessoas usem e abusem de sua amizade para se envolver com capas da impunidade, para arquitetar a maldade e a barbárie. Não dê asa à cobra, governador. Independente de quem planejou esse crime, exija que a verdade venha à tona, pois quatro meses não são quatro dias.
A lei de Deus que é inflexível e imutável, que não pende nem pra um nem pra outro lado, pende apenas pela verdade, será feita. Esperamos que as leis dos homens cumpram também a sua parte e que os envolvidos nesse crime paguem pelos seus atos.

Email enviado por Lucivaldo Andrade

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