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quarta-feira, 16 de setembro de 2009

WANDERLÊ QUER ANISTIA E LINHA DE CRÉDITO PARA MOTOCICLISTAS DO INTERIOR

O deputado estadual Wanderlê Correia (PMDB) defendeu, na sessão plenária desta quarta-feira, 16, que o governo estadual abra uma linha de crédito especial, através do Banese, para que os proprietários de motocicletas do interior do Estado, em situação de inadimplência, possam regularizar a situação. Além do crédito, segundo a proposta, seria viabilizada uma anistia, baseada em critérios de antiguidade e valor dos veículos e das respectivas multas, e a ampliação dos serviços do Detran para o interior.
De acordo com o parlamentar, nas viagens que tem realizado, principalmente para os municípios do sertão e do agreste sergipanos, fica evidente o fato de que a motocicleta cumpre um papel fundamental para a sobrevivência dos trabalhadores mais humildes do interior, sobretudo os pequenos agricultores. “Como se diz no sertão, a moto é, hoje, o verdadeiro ‘cavalo do homem do campo’, garantindo o seu deslocamento tanto entre as propriedades rurais como para as sedes dos municípios. E o Estado precisa dar um atendimento especial a estes cidadãos que tanto contribuem para o desenvolvimento de Sergipe”, afirmou.
Ao defender, também, que o Detran amplie os serviços da Escola Pública de Trânsito para o interior, o Professor Wanderlê registrou que é cada vez maior o número de motocicletas apreendidas no interior, em geral por falta da carteira de habilitação (CNH) e dos atrasos nos licenciamentos. Na sua avaliação, a polícia está cumprindo o seu dever ao fiscalizar e apreender os veículos irregulares, e merece elogios por isso. Mas, a grande maioria dos casos é de trabalhadores honestos, humildes, que estão irregulares pela dificuldade em se dirigir à capital para tirar a carteira de habilitação.
– Em muitos dos casos, de acordo com uma pesquisa que realizamos, as motos que se encontram nos pátios do Detran valem bem menos do que o somatório das multas que precisariam ser pagas para a regularização. Cabe ao Estado, portanto, agir com bom senso no sentido de encontrar uma situação socialmente viável, punindo exemplarmente os delinqüentes, e beneficiando os trabalhadores honestos, que são a grande maioria –, concluiu Wanderlê.

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