A Polícia Militar informou, por volta das 16h30 que foram libertadas as pessoas que eram mantidas reféns por um adolescente de 17 anos em sala de uma creche de Santos, a 72 km de São Paulo. Segundo o comandante do 6º Batalhão da Polícia Militar da cidade, coronel Armando Bezerra Leite, todos passam bem e foram libertados após o jovem se entregar.
As três pessoas que eram mantidas sob ameaça foram levadas para um pronto-socorro para avaliação, mas não tinham ferimentos. O adolescente, que vai completar 18 anos no próximo dia 26, foi levado para uma delegacia da infância e da juventude
A cozinheira Marília de Jesus dos Santos, de 46 anos, disse que o jovem de 17 anos que manteve ela e outras três pessoas reféns nesta segunda-feira (14) em uma creche em Santos, a 72 km de São Paulo, justificou a atitude afirmando que era “uma prova de amor”. Os dois moravam juntos há quatro meses, mas tinham rompido o relacionamento neste domingo (13). “Ele só falou que estava fazendo isso porque me amava muito, que era uma prova de amor”, contou.
O casal se conheceu em um forró há cerca de um ano. O relacionamento começou há quatro meses e o jovem foi morar na casa da cozinheira. Era o quinto casamento da mulher, que tem cinco filhos – a mais velha, de 28 anos. “Ele dizia que tinha 22 anos, descobri depois [a idade verdadeira]. Mas já estava envolvida”, afirmou a cozinheira.
Ela acredita que o ciúmes levou o jovem a manter as quatro pessoas reféns nesta segunda-feira. “Foi ciúmes, de uns 15 dias para cá ele cismou com meu vizinho e meu ex-marido”, disse Marília. Segundo ela, o jovem mantinha as janelas que eram viradas para a casa do vizinho fechadas. O adolescente também o acompanhava até a creche, onde a cozinheira trabalha há 13 anos, todos os dias. A casa da família fica bem em frente à creche.
Marília dos Santos diz que o ciúmes a levou a romper o relacionamento. Nesta segunda-feira (14), completariam quatro meses que os dois estavam juntos. “Terminei ontem (domingo) porque ele estava me mantendo como uma prisioneira”, afirmou. Apesar disso, ela nega que o namorado era agressivo. “Ele é normal, só tem ciúmes mesmo. Ele nunca me agrediu.”
Na delegacia para acompanhar a mãe, a filha Cristina dos Santos, de 28 anos, falou sobre o ex-namorado da cozinheira. “Ele era uma pessoa sossegada, eu nunca imaginava porque nunca o vi nervoso”, contou. Segundo Marília, o jovem se dava bem com seus filhos. Três deles moram na residência. “Eles se davam muito bem”, afirmou.
Chorando muito na delegacia, onde o caso era registrado por volta das 19h15 desta segunda-feira, Marília disse que sente “muita pena” do adolescente. Segundo ela, o jovem é sozinho em Santos, pois a família mora em Sergipe. Apesar de dizer que não pretende voltar a morar com o adolescente, ela confessa: “Eu gosto dele, sim”.
Reféns
Quando invadiu a Escola de Educação Infantil Estrela Guia, por volta das 9h45, o jovem usava uma faca que furtou de uma açougue nas proximidades, segundo a polícia. As cerca de 240 crianças atendidas na creche, que também funciona como centro de convivência, saíram logo depois. Uma menina de 12 anos, uma monitora, o coordenador-pedagógico da creche e a cozinheira foram mantidos reféns. A criança deixou o local por volta das 13h, após negociação com a polícia. Os outros três foram liberados, sem ferimentos, às 16h30. O adolescente completará 18 anos no dia 26 de setembro e foi levado para a Delegacia da Infância e da Juventude do município.
As três pessoas que eram mantidas sob ameaça foram levadas para um pronto-socorro para avaliação, mas não tinham ferimentos. O adolescente, que vai completar 18 anos no próximo dia 26, foi levado para uma delegacia da infância e da juventude
A cozinheira Marília de Jesus dos Santos, de 46 anos, disse que o jovem de 17 anos que manteve ela e outras três pessoas reféns nesta segunda-feira (14) em uma creche em Santos, a 72 km de São Paulo, justificou a atitude afirmando que era “uma prova de amor”. Os dois moravam juntos há quatro meses, mas tinham rompido o relacionamento neste domingo (13). “Ele só falou que estava fazendo isso porque me amava muito, que era uma prova de amor”, contou.O casal se conheceu em um forró há cerca de um ano. O relacionamento começou há quatro meses e o jovem foi morar na casa da cozinheira. Era o quinto casamento da mulher, que tem cinco filhos – a mais velha, de 28 anos. “Ele dizia que tinha 22 anos, descobri depois [a idade verdadeira]. Mas já estava envolvida”, afirmou a cozinheira.
Ela acredita que o ciúmes levou o jovem a manter as quatro pessoas reféns nesta segunda-feira. “Foi ciúmes, de uns 15 dias para cá ele cismou com meu vizinho e meu ex-marido”, disse Marília. Segundo ela, o jovem mantinha as janelas que eram viradas para a casa do vizinho fechadas. O adolescente também o acompanhava até a creche, onde a cozinheira trabalha há 13 anos, todos os dias. A casa da família fica bem em frente à creche.
Marília dos Santos diz que o ciúmes a levou a romper o relacionamento. Nesta segunda-feira (14), completariam quatro meses que os dois estavam juntos. “Terminei ontem (domingo) porque ele estava me mantendo como uma prisioneira”, afirmou. Apesar disso, ela nega que o namorado era agressivo. “Ele é normal, só tem ciúmes mesmo. Ele nunca me agrediu.”
Na delegacia para acompanhar a mãe, a filha Cristina dos Santos, de 28 anos, falou sobre o ex-namorado da cozinheira. “Ele era uma pessoa sossegada, eu nunca imaginava porque nunca o vi nervoso”, contou. Segundo Marília, o jovem se dava bem com seus filhos. Três deles moram na residência. “Eles se davam muito bem”, afirmou.
Chorando muito na delegacia, onde o caso era registrado por volta das 19h15 desta segunda-feira, Marília disse que sente “muita pena” do adolescente. Segundo ela, o jovem é sozinho em Santos, pois a família mora em Sergipe. Apesar de dizer que não pretende voltar a morar com o adolescente, ela confessa: “Eu gosto dele, sim”.
Reféns
Quando invadiu a Escola de Educação Infantil Estrela Guia, por volta das 9h45, o jovem usava uma faca que furtou de uma açougue nas proximidades, segundo a polícia. As cerca de 240 crianças atendidas na creche, que também funciona como centro de convivência, saíram logo depois. Uma menina de 12 anos, uma monitora, o coordenador-pedagógico da creche e a cozinheira foram mantidos reféns. A criança deixou o local por volta das 13h, após negociação com a polícia. Os outros três foram liberados, sem ferimentos, às 16h30. O adolescente completará 18 anos no dia 26 de setembro e foi levado para a Delegacia da Infância e da Juventude do município.
G1
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