"Sem medo da verdade."

quinta-feira, 2 de julho de 2009

AUGUSTO PEDE FISCALIZAÇÃO DE ONG A ÓRGÃOS

Autor da denúncia de que foi repassado um volume superior a R$ 28 milhões do município de Aracaju para a ONG Sociedade Eunice Weaver, o vice-líder da bancada de oposição na Assembléia Legislativa, deputado estadual Augusto Bezerra (DEM), foi ainda mais longe e já protocolou sua denúncia no Ministério Público Estadual (MPE), no Ministério Público Federal (MPF), no Tribunal de Contas do Estado (TCE) e no Tribunal de Contas da União (TCU). O democrata requereu dos órgãos competentes a devida fiscalização da entidade e da aplicação dos recursos que lhe foram repassados.
Augusto Bezerra também distribuiu ontem, para vários setores da imprensa, duas tabelas resumidas com os repasses feitos para a ONG Sociedade Eunice Weaver: uma explicita quanto a Secretaria Municipal de Educação e o Fundo Municipal de Assistência Social (FMAS) repassaram para entidades (R$ 22,7 milhões aproximadamente); outra tabela revela, de uma forma geral, que de 2005 até os primeiros meses de 2009, dos R$ 28 milhões empenhados para a ONG, já constava um somatório de R$ 24,2 milhões.
“Aquela coletiva da prefeitura ontem (terça-feira) foi ridícula! O prefeito do 1%, que não aparece para se pronunciar, aproveitou a proximidade com o período junino e ‘queimou’ seus auxiliares e agora quer fazer o mesmo com o vice-prefeito da capital Silvio Santos (PT). Pior que isso foi o fato do prefeito Edvaldo Nogueira (PCdoB) ter ficado escondido atrás de uma figura inocente, que é a ex-diretora da ONG, que para todo mundo está sendo usada. No debate, no rádio, ela provou que está distante de todo esse volume de recursos que envolve a Sociedade Eunice Weaver”, comentou o deputado.
Augusto Bezerra reforçou que as tabelas que ele distribuiu para a imprensa provam que o grande montante de recursos empenhados para a ONG não foram diluídos em 10 anos, como os auxiliares do prefeito divulgaram na entrevista coletiva. “Os números são oficiais, claros e não mentem: o grande volume dos recursos foi repassado de 2005 para cá e, em 2008, um ano eleitoral, está claro que o volume de recursos repassados foi mais elevado, em relação aos anos anteriores. E, mesmo diante, deste montante, a gente não vê a inversão destes recursos em ações por parte desta ONG. Com esse volume de recursos, Sergipe e Aracaju deveriam ter os melhores indicadores educacionais e sociais do País. E o que a gente vê, na realidade, são crianças e mais crianças jogadas pelas ruas da capital, nos semáforos pedindo esmolas, porque não há muitas oportunidades de emprego, porque muitos deixam de estudar para garantir até a sobrevivência de suas famílias”, finalizou.
Da Assessoria de Imprensa

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