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terça-feira, 15 de março de 2011

SECRETÁRIO JOÕ ELOY NEGA PLANO PARA MATAR FLORO


Nesta segunda-feira, dia 14, na sala de reunião do gabinete da Secretaria de Segurança Pública, o secretário da Segurança Pública, João Eloy de Menezes, acompanhado pelo diretor do Subsistema de Inteligência em Segurança Pública (Sisp), delegado Cristiano Barreto, e do secretário-adjunto, delegado João Batista, rebateu as denúncias de que a polícia sergipana não quer prender Floro Calheiros, e sim matá-lo.

Áudio: clique aqui e escute a entrevista 


Na edição 1457 do Cinform desta semana, o foragido da Justiça sergipana apresentou sua versão para a tentativa da Polícia Civil de Sergipe em prendê-lo no município de Divisa Alegre (MG), em 8 de junho de 2010, e sobre a autoria de outros crimes que lhe são imputados, a exemplo do atentado contra o presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe (TRE/SE), desembargador Luiz Mendonça. O secretário João Eloy iniciou a entrevista afirmando a intenção principal para a SSP de Sergipe.

Vídeo: assista aqui à entrevista coletiva


Em nenhum momento nós queremos ver Floro morto, ao contrário, nossa missão é garantir a vida de qualquer foragido”. O secretário rebateu as acusações de que policiais sergipanos foram a Divisa Alegre para matá-lo. “Esses policiais estavam em missão oficial da Secretaria de Segurança Pública com o único objetivo de prendê-lo, mas foram recebidos a tiros e apenas reagiram a ação do foragido”, esclarece.João Eloy reafirmou que Floro Calheiros não passou o Carnaval em Sergipe e que suas declarações à imprensa não vão intimidar a polícia. “Nós vamos cumprir esse mandado de prisão”, reiterou o secretário. Sobre a entrevista de Floro, o secretário destacou que ela não trouxe dados novos para a polícia e que não acrescentou nada as investigações. No entanto, o secretário-adjunto da SSP, delegado João Batista, vê em uma das declarações de Floro ao Cinform uma confissão de que fora ele o autor intelectual do atentado contra o presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe (TRE/SE), desembargador Luiz Mendonça.
O secretário João Eloy ainda acrescentou que a operação em Divisa Alegre foi oficial e previamente informada à Secretaria da Segurança Pública da Bahia. “Trocamos telefones com policiais, apenas não falamos o motivo e o alvo da ação de nossa polícia. Não houve qualquer tentativa de matar Floro, mas de cumprir um mandado de prisão”, informou o secretário João Eloy.   
“Ele afirma, textualmente, que estava com Billy e que disparou vários tiros contra policiais sergipanos em Minas Gerais. Só que Billy já foi preso acusado de ser um dos pistoleiros que dispararam mais de 30 tiros contra Luiz Mendonça. O jornal certamente será utilizado como prova no Júri”, avaliou Batista.  O secretário ressalta que “é preciso esclarecer que a SSP não tem nada contra Floro e nem contra nenhum outro foragido. A missão da SSP é prender pessoas foragidas da Justiça e entregar ao Judiciário para que possam ser julgadas”. Sobre a declaração de Floro de que o atual secretário João Eloy salvou sua vida quando ele esteve preso na 1ª Delegacia Metropolitana, o secretário vê nessa afirmação uma contradição. “Se ele diz que o salvei porque agora mandaria matá-lo. Afirmo que se ele quiser se apresentar ele terá as garantias de vida e de segurança. Essa decisão sábia vai economizar recursos públicos e é a mais sensata, sobretudo para ele”. Perseguição – Em um trecho da matéria, o foragido cita que concluiu que a troca de tiros em Minas Gerais foi feita com a  polícia de Sergipe porque conheceu de longe o delegado Cristiano Barreto. “A estratégia da polícia é não recuar um milímetro até que todos os foragidos da Justiça estejam presos. Nossa estratégia é sempre cumprir todos os mandados de prisão seja contra quem for”, disse Cristiano Barreto.
D
urante coletiva à imprensa, um dos quatro advogados de Floro Calheiros, Fernando Diniz, cujo escritório é em Recife (PE) entrou no gabinete da SSP para acompanhar a entrevista do secretário. Ao perceber a situação, João Eloy convidou o advogado a se retirar de sua sala e enfatizou que ele não foi convidado a participar da coletiva e que ele deve se ater ao processo e não a dinâmica do trabalho policial.

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