Cumprindo carta de ordem expedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa, a Justiça Federal realizou nesta quarta-feira, 3 de março, em Aracaju uma audiência do processo do mensalão do Partido dos Trabalhadores (PT). A audiência foi presidida pelo juiz Federal Edmilson da Silva Pimenta e destinou-se à oitiva de Jair de Araújo Oliveira, ex-presidente do Banese. O Ministério Público Federal foi representado pelo procurador da República Paulo Gustavo Guedes Fontes.
O ex-presidente, Jair de Araújo Oliveira, foi arrolado como testemunha pela defesa de Kátia Rabello, presidente do Banco Rural à época dos fatos e denunciada pelos crimes de lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta.
O escândalo que ficou conhecido como "mensalão" levou a Procuradoria-Geral da República (PGR) a oferecer denúncia ao STF contra 40 pessoas, entre os quais o ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu. O procurador-Geral da República dividiu os acusados em três grupos: o político-partidário, que inclui Dirceu, José Genoíno e Delúbio Soares, entre outros; o publicitário, capitaneado por Marcos Valério; e o grupo financeiro, que abrange altos executivos do Banco Rural, entre os quais Kátia Rabello.
A ex-presidente, juntamente com outros integrantes do Banco Rural, são acusados de terem contribuído para o esquema, facilitando a movimentação financeira das contas de Valério para que fossem pagas propinas aos políticos. Os saques eram feitos em dinheiro em agências de várias cidades, sem a observância das formalidades legais, segundo a denúncia formulada pelo Ministério Público Federal.
"No nosso entender, a testemunha em nada contribuiu para a defesa de Kátia Rabello, pois afirmou desconhecer os fatos articulados na denúncia", declarou o procurador Paulo Guedes.
O processo está em fase adiantada, com centenas de testemunhas sendo ouvidas em todo o Brasil. A expectativa no meio jurídico é de que seja julgado no ano que vem.
Assessoria de Comunicação
O ex-presidente, Jair de Araújo Oliveira, foi arrolado como testemunha pela defesa de Kátia Rabello, presidente do Banco Rural à época dos fatos e denunciada pelos crimes de lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta.
O escândalo que ficou conhecido como "mensalão" levou a Procuradoria-Geral da República (PGR) a oferecer denúncia ao STF contra 40 pessoas, entre os quais o ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu. O procurador-Geral da República dividiu os acusados em três grupos: o político-partidário, que inclui Dirceu, José Genoíno e Delúbio Soares, entre outros; o publicitário, capitaneado por Marcos Valério; e o grupo financeiro, que abrange altos executivos do Banco Rural, entre os quais Kátia Rabello.
A ex-presidente, juntamente com outros integrantes do Banco Rural, são acusados de terem contribuído para o esquema, facilitando a movimentação financeira das contas de Valério para que fossem pagas propinas aos políticos. Os saques eram feitos em dinheiro em agências de várias cidades, sem a observância das formalidades legais, segundo a denúncia formulada pelo Ministério Público Federal.
"No nosso entender, a testemunha em nada contribuiu para a defesa de Kátia Rabello, pois afirmou desconhecer os fatos articulados na denúncia", declarou o procurador Paulo Guedes.
O processo está em fase adiantada, com centenas de testemunhas sendo ouvidas em todo o Brasil. A expectativa no meio jurídico é de que seja julgado no ano que vem.
Assessoria de Comunicação
Procuradoria da República em Sergipe
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