"Sem medo da verdade."

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

MACHADO EXPÕE PROJETOS PARA ENGENHEIROS CIVIS

O deputado federal José Carlos Machado (DEM) proferiu uma palestra para os engenheiros civis quando fez uma exposição a respeito da importância de dois projetos de lei de sua autoria que estão tramitando no Congresso Nacional e que estão relacionados ao gás de cozinha. O encontro foi realizado na sede do sindicato dos Engenheiros Civis de Sergipe (Senge/SE). Na oportunidade, a categoria convidou Machado para que ele exponha seus projetos no próximo encontro Estadual dos Engenheiros.
O primeiro projeto apresentado por Machado (5.120/2005) exige que os revendedores de gás de cozinha procedam à pesagem do botijão de GLP no ato da venda, visando conceder ao consumidor um desconto equivalente ao líquido residual de gás devolvido. Já a outra propositura (6.618/2006) autoriza o revendedor varejista de combustíveis automotivos a recarregar vasilhames de gás liquefeito de petróleo no estabelecimento denominado posto revendedor.
“No Brasil, atualmente são vendidos, mensalmente, 35 milhões de botijões de 13 kg. O faturamento mensal é de aproximadamente R$ 1,2 bilhão. Por ano, esse índice chega a quase R$ 15 bilhões. Como as coisas vão bem para eles, é evidente que as novas propostas, como as minhas, incomodam. Mas nós não vamos desistir. Estou extremamente entusiasmado e tenho certeza que terei o apoio dos meus amigos engenheiros”, disse Machado, recebendo o compromisso da categoria de buscar difundir o teor do projeto junto à sociedade e aos demais sindicatos.
Sobre a proposta de recarregar os vasilhames, José Carlos Machado disse que esse sistema apresenta a vantagem de ofertar ao consumidor a compra a granel, permitindo adquirir apenas a quantidade desejada dentro de suas possibilidades financeiras, além da facilidade de acesso aos vários pontos de venda. Outro fator positivo, segundo ele, é a ampliação da concorrência no setor de GLP.
“É um projeto de uma abrangência social muito grande. Se o cidadão precisa comprar o gás de cozinha para o consumo de sua família e ele tem apenas R$ 15 no bolso, ele vai e recarrega aquele valor. Os especialistas dizem que esse projeto também vai contribuir para a redução no valor do gás de cozinha. O projeto já foi aprovado na Comissão de Minas e Energia, mas os engarrafadores estão fazendo um grande lob para segurá-lo na Comissão de Finanças da Câmara Federal. Dizem que não é seguro. Mas será que com tanto dinheiro, esses empresários não podem desenvolver uma alternativa segura neste sentido?”, questionou Machado, denunciando que os “entraves” aos seus projetos estão relacionados ao fato de os engarrafadores serem grandes financiadores de campanhas políticas.
Já quando falou do projeto que trata do líquido residual no gás de cozinha, Machado foi ainda mais crítico. “Esse caso trata de um assalto ao bolso de cada um cidadão. Especula-se que os engarrafadores têm um lucro de R$ 2 milhões por ano. A Agência Nacional de Petróleo (ANP) confirmou a existência do resíduo. Nó queremos que a lei seja cumprida e ao vender o gás ao consumidor, o vendedor deve colocar o gás em uma balança para que a pessoa saiba se está recebendo mesmo os 13 kg. Os engarrafadores dizem que isso vai aumentar o valor do gás de cozinha. Mas é o consumidor quem deve pagar para que eles apenas cumpram a lei?”, questionou novamente.
O presidente do Sindicato dos Engenheiros Civis de Sergipe, Rosivaldo Ribeiro, avaliou a exposição dizendo que “foi muito importante porque há muito tempo nós já vínhamos acompanhando o trabalho do deputado em torno destes dois projetos e nós convidamos o deputado para que ele viesse até nós para detalhar as propostas para que a gente passe a defender ou não a sua viabilidade. O Sindicato quer ampliar essa discussão e quer que esse assunto avance perante a sociedade”, comentou.

Da Assessoria de Imprensa

Nenhum comentário: