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quarta-feira, 25 de novembro de 2009

EM ROSÁRIO, FALTA LENÇOL, MATERIAL DE LIMPEZA E COMIDA NO POSTO DE SAÚDE

Apesar de ter arrecado quase R$ 29 milhões de janeiro a outubro desse ano, a Prefeitura de Rosário do Catete não tem conseguido manter funcionando, de forma adequada, o posto de saúde da cidade. A denúncia é do vereador Delson Leão (PSB), líder da oposição na Câmara Municipal.
O parlamentar ocupou a tribuna na sessão da terça-feira (24) para relatar o caso de uma moradora que lhe procurou para dizer o que aconteceu com ela dois dias antes. “Ela me disse que foi à unidade porque não estava se sentindo bem, quando foi diagnosticado que estava com febre de 40 graus. Teve que ficar internada por três dias e, para sua surpresa, não tinha nem lençol para lhe cobrir, além de que não serviram a ela nenhuma alimentação”, relatou o vereador, considerando o fato como extremamente grave.“Como é que um posto de saúde, que interna pacientes, não fornece um café da manhã, um almoço ou uma janta para as pessoas que estão enfermas? Essa moradora mesmo, teve que mandar buscar comida em sua residência para não passar fome”, disse Delson Leão. A vereadora Maura Cecília (PDT) complementou a fala do colega de oposição. Ela contou que esteve no último sábado no posto, quando ficou no local por cerca de cinco horas. “Percebi a sujeira que é o posto de saúde de Rosário do Catete. É um local de fácil acesso às infecções. Se olhar para o teto, da vontade de sair correndo. O pior é que quando eu perguntei a uma funcionária se não faziam faxina, ela me disse que não porque não tinha material de limpeza”, revelou a parlamentar.
O vice-presidente da Câmara chamou a atenção para o que pode acontecer com a hospital de pequeno porte, que deve ser inaugurado em breve pelo governo estadual para ser repassado ao município. “Se em um simples posto não há lençol ou material de limpeza, como será a administração de um hospital?”, questiona Genilson da Costa França, o “Neno” (PSB).

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