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terça-feira, 6 de outubro de 2009

SERVIDORES DA FUNASA SÃO ACUSADOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

Quatro servidores da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) estão sendo processados pelo Ministério Público Federal em Sergipe por improbidade administrativa. Eles são acusados de fraudes e má gestão na administração do almoxarifado do órgão. Os prejuízos foram de aproximadamente 900 mil reais em valores atualizados.
De acordo com a procuradora da República Eunice Dantas Carvalho, que assina a ação de improbidade, o Tribunal de Contas da União (TCU) constatou o desvio de medicamentos, seringas, algodão hidrófilo, álcool iodado, ampolas, luvas, entre outros materiais. As fraudes foram executadas durante três anos pelos servidores José Américo Menezes, José Roberto dos Santos e Constâncio Conceição dos Santos.
O quarto réu, José Alves de Farias Filho, era o chefe do Serviço de Administração da Funasa à época e nada fez para impedir a ação de seus subordinados. “Os desvios ocorriam através da atestação de entradas e saídas de produtos inexistentes, da atestação de recebimento de produtos por pessoas não competentes, preenchimento indevido de requisições de material e até mesmo através da falsificação de assinaturas”, esclarece a procuradora.
Desvios – De acordo com as investigações feitas pelo TCU, cabia a José Américo a articulação dos atos ilícitos. Ele autorizou, sem ter competência para tal, a emissão de notas de fornecimento e requisição, além de ter permitido que José Roberto preenchesse estas requisições. Este, por sua vez, também participou do fornecimento de materiais sem autorização das chefias competentes e até mesmo do desaparecimento de fichas de estoque.

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