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sexta-feira, 7 de agosto de 2009

“PMA É RESPONSÁVEL POR ABANDONO DO COQUEIRAL”, DIZ AUGUSTO

O vice-líder da bancada de oposição na Assembleia Legislativa, deputado estadual Augusto Bezerra (DEM), ocupou a tribuna, ontem, para responsabilizar a Prefeitura de Aracaju a respeito do abandono do Bairro Sagrada Família, popularmente conhecido como “Coqueiral”. Na quarta-feira, uma Comissão de parlamentares visitou o bairro para fiscalizar o andamento das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) naquela comunidade.
O democrata entende que há vários anos que a Prefeitura vem sendo administrada por um grupo político. “Querem responsabilizar João Alves Filho (DEM) até por esse abandono do Coqueiral. Essa é uma atribuição do município. É preciso se cobrar de João Augusto Gama (PMDB) – prefeito de 1997 a 2000; de Marcelo Deda (PT) – prefeito de 2001 a meados de 2006; e de Edvaldo Nogueira (PcdoB) que é o atual prefeito. A Prefeitura de Aracaju é que não fez a sua parte. Sergipe não tem uma obra do PAC em andamento. Talvez seja por isso que a ministra Dilma Rousseff (PT) apareça muito mal nas pesquisas aqui no Estado”.
Ainda segundo Augusto Bezerra, o ex-governador Albano Franco (PSDB) foi o responsável pro desapropriar a área do Coqueiral, pagando ao Banco do Brasil. Já João Alves Filho mandou fazer o devido cadastramento das famílias através da Secretaria de Ação Social. “E naquela época nem existia o PAC. Hoje, se você vai à Brasília (DF), eles dizem lá que as obras no Coqueiral e no Santa Maria, por exemplo, estão em pleno vapor. Nós fomos in loco e vimos nada ou quase nada foi iniciado”.
“No Rio Grande do Sul, a governadora pode ser cassada mediante uma denúncia de suposto desvio de R$ 44 milhões dos órgãos de trânsito para outras finalidades. Aqui em Sergipe, só para a ONG Sociedade Eunice Weaver, a Prefeitura de Aracaju já empenhou R$ 32 milhões, sendo que R$ 27 milhões destes já foram pagos. Eu confio na investigação do Tribunal de Contas e do Ministério Público. Pela primeira vez em Sergipe, por exemplo, que a Cehop recebeu menos recursos para construir casas que a ONG Um Lugar ao Sol, de Japaratuba. É uma entidade que não participa de licitações e que já teve como presidente a deputada Conceição Vieira (PT). Essa entidade faz obras de cisternas circulares na Serra da Guia, em Poço Redondo. A Filarmônica de Capela toca música pelo dia e à noite executa calçamentos de ruas. A polêmica dos contratos dos tratores sequer podiam ser feitos porque são ilegais. Eu vou á Brasília, ao Banco Mundial, para anali sar de perto esses repasses que estão sendo autorizados pelo Pronese em Sergipe”.
Arnaldo Bispo – Em seu pronunciamento, o deputado Arnaldo Bispo (DEM) disse que fez parte da Comissão que visitou mo Coqueiral e sentiu que a comunidade está indignada com o abandono do poder público municipal. “Não tem desculpa. Tem que assumir a responsabilidade. Essa situação se arrasta desde que Marcelo Deda era prefeito e Aracaju. Não foi João Alves quem colocou uma placa lá dizendo que as obras estariam prontas em fevereiro de 2009, sendo que sequer foram iniciadas”, colocou.
Venâncio Fonseca – “Saímos dessa Casa numa comissão em visita ao Coqueiral. É um descaso, uma falta de responsabilidade do poder público municipal. O governo do Estado também tem culpa por aquela situação”, comentou o deputado Venâncio Fonseca (PP), que considera um ‘estelionato eleitoral’ cometido contra a população o Coqueiral. O parlamentar disse que, durante as eleições de 2008, o governador Marcelo Déda e o prefeito Edvaldo Nogueira anunciaram a execução de obras com recursos do PAC e passaram a impressão aos moradores do Coqueiral de que o bairro seria beneficiado caso governador e o prefeito fossem aliados. “Cometeram um estelionato eleitoral. É preciso que a imprensa vá ver de perto o sofrimento daquela comunidade”, alertou.
Antônio Passos – O deputado Antônio Passos (DEM) disse que a comunidade do Coqueiral vive na mais miserável condição de vida. “Várias máquinas estiveram no Coqueiral, dando a entender que estavam iniciando as obras do PAC. Em cada rua existia uma e nada foi realizado, porque as máquinas chegaram dois dias antes da eleição e saíram um dia após a conclusão da eleição”, disse o democrata, ressaltando que com essa estratégia o prefeito teve como resultado político a conquista da eleição. “De um ponto nós chegamos à conclusão: houve um estelionato político, o uso da máquina pública em favor da candidatura do Edvaldo Nogueira”, frisou Passos.

Da Assessoria de Imprensa

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