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terça-feira, 25 de agosto de 2009

“JACKSON DEVE PROVAR QUE DEPUTADOS RECEBERAM DINHEIRO”, DESAFIA AUGUSTO BEZERRA

O vice-líder da bancada de oposição na Assembleia Legislativa, deputado estadual Augusto Bezerra (DEM), ocupou a tribuna no Grande Expediente, da sessão de hoje (25), para cobrar do deputado federal Jackson Barreto (PMDB), maiores explicações sobre suas declarações de que, em 2006, deputados estaduais aliados receberam do então governador João Alves Filho (DEM), o “incentivo” de R$ 3 milhões para a eleição daquele ano. Augusto lembrou que vários parlamentares que faziam parte da bancada governista naquele ano, hoje dão sustentação ao governo de Marcelo Deda (PT), e disse que Jackson tem que “dar o nome aos bois”.
“Se tem um político em Sergipe que não tem moral para falar de ninguém, esse político é Jackson Barreto. Primeiro, ele foi aliado de João Alves e dizia que Maria do Carmo era sua mãe; hoje ele diverge com Valadares (PSB), mas era muito aliado até pouco tempo e, anos atrás, acusava o senador de ter assassinado sua mãe; ele fez carreira atacando Albano Franco (PSDB) e se calou após o ‘choque elétrico’ de 1998; até de Almeida Lima (PMDB) ele já foi aliado; hoje ele defende Deda, mas o petista já seu inimigo ferrenho, tanto que votou pela sua cassação do cargo de prefeito da capital”, enumerou o democrata.
Augusto Bezerra ainda disse que “agora essa história de que João Alves liberou R$ 3 milhões para os deputados é séria e Jackson Barreto vai ter que provar isso. Ele está comprometendo vários aliados do governo Deda! Chega a ser ridícula a crítica dele ao senador Valadares que, apesar de ser meu opositor, é um homem de bem e é sério. Se ele tem tanto para falar, que Jackson Barreto venha debater comigo, para que ele externe para a sociedade tudo o que ele dizia de Jorge Alberto (Secretário de Estado da Administração) que hoje é aliado dele. Para dizer o que ele falava de Valadares antes e o que ele tem feito, à surdina pelo interior, junto a aliados do senador”, desafiou.
Cassação – Sobre a polêmica em torno do processo que pede a cassação do governador Marcelo Deda, Augusto Bezerra disse que “este assunto vem a tona agora para tentar tirar o impacto político do Seminário de Desenvolvimento Urbano do PSDB, realizado no último final de semana, com lideranças políticas de Sergipe e do País, como José Serra (PSDB/SP) e Aécio Neves (PSDB/MG). Deda não queria tocar nesse assunto até agora, mas bastou uma pesquisa encomendada pelo governo em Nossa Senhora do Socorro, destacando a queda de 15 pontos percentuais da gestão, que veio para a imprensa como vítima”, afirmou.
Augusto Bezerra lembrou ainda que “o PTB herdou o PAN que havia ajuizado a denúncia contra Deda. Mas em Sergipe, quem não conhece o espírito público de Gilton Garcia (presidente Estadual do PTB) que disse não ter interesse no processo de Deda? Sendo assim, o DEM tinha obrigação de dar continuidade a ação e foi o advogado da nacional quem pediu a João Alves para ele assinar o documento pedindo ao Ministério Público Eleitoral para que ele assumisse o processo. Mas confesso que não entendo essa preocupação de Deda. Ele vai ser julgado por uma das Cortes mais respeitadas do País e que é presidida por um homem que é um exemplo: Carlos Britto”, completou.
Venâncio Fonseca – Em aparte, o líder da bancada de oposição na Assembléia Legislativa, deputado estadual Venâncio Fonseca (PP) disse que “nesse jogo não tem inocente. Todo mundo sabe onde quer chegar. Não adianta querer agora dar uma de santinho, de bom. Sobre essa celeuma do processo de Deda, eu confesso que não ouvi o PT falar do processo da senadora Maria do Carmo (DEM)! Quem entrou com uma ação na Justiça Eleitoral pedindo a cassação do mandato dela? Quem tem interesse em ocupar o cargo que o povo lhe concedeu? Isso ninguém responde! João Alves assinou pela continuidade da ação. Se houve crime eleitoral, quem errou que cumpra. Se não houve, tudo bem”, sentenciou.
Da Assessoria de Imprensa

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