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quarta-feira, 4 de junho de 2008

STF ESTÁ INTIMANDO DÉDA, VALADARES E JACKSON PARA ACORDO POR CRIME ELEITORAL

O Supremo Tribunal Federal (STF) está intimando o governador Marcelo Déda, o senador Antônio Carlos Valadares (PSB) e o deputado federal Jackson Barreto (à época PTB) para que se pronunciem sobre um acordo solicitado pela promotora eleitoral de Capela, Ana Leila Costa Garcez, baseado na legislação eleitoral para casos leves, como penalidade pela prática de crime eleitoral, por fazerem passeata no dia 27 de novembro de 2005, quando era realizada a segunda eleição municipal de Capela.
A relatora do processo é a ministra Carmem Lúcia (STF). A ministra pede que Marcelo Déda, Antônio Carlos Valadares e Jackson Barreto se pronunciem, no prazo de 10 dias, se aceitam o que fora solicitado pela promotoria, que intima cada um deles a pagar cinco cestas básicas e 30 resmas de papel para utilização de deficientes visuais. O senador Valadares disse que iria analisar com os demais a forma como deverá responder à ministra. Valadares considera que durante aquela jamas participou de passeata, assim como os demais companheiros de visita.
O senador Antônio Carlos Valadares disse que sempre respeitou a Justiça Eleitoral, como imprescindível à tranquilidade de todas as eleições.
A promotora eleitoral de Capela enviou o processo para o então procurador federal eleitoral de Sergipe, Eduardo Pellello, que reconheceu a incompetência de colocar em julgamento pelo TRE e encaminhou para o Supremo Tribunal Federal, porque as três autoridades citadas tinham forum privilegiado.
O fato – Segundo o senador Antônio Carlos Valadares, havia um clima de “guerra” entre o juiz, o promotor e o candidato a prefeito de Capela Sukita (PSB): “interpretaram uma visita que fizemos ao comitê de Sukita – Valadares, Jackson e Déda – e às secções eleitorais como se fosse uma passeata”, disse Valadares ao acrescentar que “essas visitas a mesários não foram possíveis, porque Sukita foi detido por determinação do juiz.
Valadares considerou impossível que três autoridades cheguem a um município e não sejam cercadas pela população: “principalmente o governador Marcelo Déda, que à época como prefeito de Aracaju, já tinha a popularidade de quem disputaria as eleições estaduais de 2006”.

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