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segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

PAULO BRITTO QUESTIONA NOTA DA “PROVA FINAL”

O prefeito de Propriá, Paulo Britto (PT), encaminhou uma carta ao presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Sergipe (Sintese), Joel Almeida, questionando o resultado do município na “Prova Final”, uma avaliação realizada pela entidade da política educacional dos 74 municípios e do governo de Sergipe. No ofício, o prefeito também pede detalhes da metodologia de coleta dos dados realizada para se chegar à nota 1,7 dada a Propriá.Na opinião do prefeito, a nota não traduz a realidade da gestão educacional implementada no município. Além disso, com base em informações colhidas no próprio site do Sintese, o presidente explica que as administrações que tiveram notas baixas são aquelas que não assumiram a educação como uma política prioritária de governo. Entre os itens citados pelo sindicato estavam a não implantação do piso salarial, da gestão democrática, a situação física das escolas e o atraso salarial. “Em relação ao piso, este não é o caso de Propriá que, desde fevereiro do ano passado, implantou, na integralidade, o piso negociado pelo Sintese. Sobre a gestão democrática, a prefeitura enviou e já foi aprovada pela Câmara de Vereadores, uma proposta de Lei, totalmente acordada com o Sintese, para a sua implementação”, detalha Britto. Segundo o prefeito, apesar do município ter uma rede escolar antiga e desadequada para o ensino que todos julgam ideal, “todas as escolas recentemente sofreram intervenções em seu estado físico com ampliação, pintura e outras benfeitorias”. Em relação aos atrasos salariais, Paulo Britto informa que a prefeitura sempre pagou os salários de todos os servidores rigorosamente em dia. “Mesmo em 2009, considerado um ano de crise, em novembro o 13º já tinha sido pago na integralidade e em 17 de dezembro não havia qualquer débito salarial com os funcionários públicos municipais, aí incluídos, óbvio, os professores”, frisa.O prefeito solicita ao presidente do Sintese esclarecimentos sobre o processo de coleta de notas em Propriá. Paulo Britto entende que isso é necessário porque informações colhidas atestam que a coleta não obedeceu em nada ao determinado pelo Sintese. “Das 11 escolas municipais, só foram pesquisadas duas, assim mesmo em um único horário dos três existentes e sem a presença de urnas. Vários votos foram coletados no meio da rua e em fila de bancos, existindo, inclusive, uma insatisfação geral no seio dos professores, pelo resultado final obtido”, afirma. “Queremos compreender como se conduziu todo o processo, atestar a sua veracidade e lisura, tomar conhecimento em quais itens que foram pesquisados estamos falhando, para que assim possamos, com tranqüilidade, buscar melhorar os nossos prováveis equívocos na gestão da educação pública de minha cidade”, completa o petista.
*EMPAUTA

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