Muita confusão, ofensa e bate-boca na reunião que aconteceu nesta terça-feira, 26, entre médicos e diretores do Hospital João Alves Filho (Huse). Depois de muita discussão, ficou decidido que a Secretaria Estadual da Saúde (SES) vai fazer a contratação emergencial de 189 médicos em diversas especialidades, mantendo afastados do Huse os profissionais que não aderiram às Fundações.
Além disso, o Huse terá um prazo de 10 dias para apresentar as escalas dos médicos do hospital nos meses de novembro, dezembro, janeiro e fevereiro. O processo de contratação para fechamento das escalas médicas das 32 especialidades do hospital deverá ser ultimado até o dia 15 de fevereiro.
De acordo com João Augusto, vice-presidente do Sindicato dos Médicos (Sindimed/SE), o ideal seria permitir que os profissionais que não aderiram às Fundações trabalhassem da mesma forma como trabalhavam antes do programa. “Desse jeito, é possível agradar ambas as partes e não prejudicar o atendimento fornecido à população”, diz.
O problema, segundo Euza Missano, é que é inviável desvincular o hospital do programa. “O Huse faz parte das Fundações, não tem como separar um do outro. É muito complicado administrar o mesmo hospital com e sem as Fundações ao mesmo tempo”, diz a promotora.
A diretora geral da FHS (Fundação Hospitalar de Saúde), Mônica Sampaio, afirmou que a norma das Fundações que mais incomodou os médicos é justa. “Agora eles recebem de acordo com o que trabalham e isso os deixa irritados. Antes eles trabalhavam 12 horas e ganhavam por 30 horas semanais”, afirma a médica.
A afirmação da diretora deixou alguns profissionais da Saúde indignados. “Passamos a trabalhar 12 horas semanais porque a lei determinou assim e não porque quisermos. É bom que a diretora deixe isso bem claro”, disse João Augusto.
A reunião aconteceu no Ministério Público de Sergipe e contou com a participação da promotora Euza Missano.
Além disso, o Huse terá um prazo de 10 dias para apresentar as escalas dos médicos do hospital nos meses de novembro, dezembro, janeiro e fevereiro. O processo de contratação para fechamento das escalas médicas das 32 especialidades do hospital deverá ser ultimado até o dia 15 de fevereiro.
De acordo com João Augusto, vice-presidente do Sindicato dos Médicos (Sindimed/SE), o ideal seria permitir que os profissionais que não aderiram às Fundações trabalhassem da mesma forma como trabalhavam antes do programa. “Desse jeito, é possível agradar ambas as partes e não prejudicar o atendimento fornecido à população”, diz.
O problema, segundo Euza Missano, é que é inviável desvincular o hospital do programa. “O Huse faz parte das Fundações, não tem como separar um do outro. É muito complicado administrar o mesmo hospital com e sem as Fundações ao mesmo tempo”, diz a promotora.
A diretora geral da FHS (Fundação Hospitalar de Saúde), Mônica Sampaio, afirmou que a norma das Fundações que mais incomodou os médicos é justa. “Agora eles recebem de acordo com o que trabalham e isso os deixa irritados. Antes eles trabalhavam 12 horas e ganhavam por 30 horas semanais”, afirma a médica.
A afirmação da diretora deixou alguns profissionais da Saúde indignados. “Passamos a trabalhar 12 horas semanais porque a lei determinou assim e não porque quisermos. É bom que a diretora deixe isso bem claro”, disse João Augusto.
A reunião aconteceu no Ministério Público de Sergipe e contou com a participação da promotora Euza Missano.
Por Carla Santana
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