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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

ASSOCIAÇÃO QUER MAIS TRANSPARÊNCIA NA ‘PROVA FINAL’ DO SINTESE

O prefeito de Poço Verde e presidente da Associação dos Municípios do Centro Sul de Sergipe, Antônio da Fonseca Dórea, o ‘Toinho de Dorinha’ (PSB), está defendendo uma maior transparência por parte do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sintese) na realização da chamada “Prova Final”. A prova é uma espécie de avaliação da política educaçional em 74 municípios, sendo que as notas são divulgadas a cada final de ano. No entanto, de acordo com ele, vários prefeitos ficaram insatisfeitos com as notas concedidas ao seu município. Entre eles o de Propriá, Paulo Britto (PT), que se manifestou publicamente questionando o resultado obtido pela sua administração (1,7) e solicitando, em carta enviada ao Sintese, os critérios técnicos adotados para a realização da “Prova Final” em Propriá. Toinho de Dorinhas concordou com o posicionamento de Britto e fez um relato do que aconteceu em Poço Verde. “Aqui, no município, a nota dada pelo Sintese foi zero. Procurei saber o motivo e me disseram que apenas um professor participou. Ora, como podem fazer uma avaliação com apenas um questionário e, ainda por cima, divulgar uma nota zero? Recebi várias ligações e fui obrigado a ficar me justificando, até porque essa não é a realidade da educação em Poço Verde”, reclamou. Segundo Dorinha, o município foi o que mais avançou no Ideb em 2009 no Estado e outros pontos, como gestão democrática e pagamento do piso, já foram colocados em prática. O presidente da Amurces afirma que não é contra a nenhum modelo de avaliação de políticas públicas, sejam elas na educação, saúde ou qualquer outro setor. No entanto, ele propõe que o Sintese, “que exige tanta transparência dos prefeitos”, mostre, de forma clara, quais os critérios técnicos da ‘Prova Final’. “Tenho certeza que não só a nossa, como as outras duas associações, estão à disposição para sentar com o Sintese e aprofundar melhor a forma como se aplicam os questionários. O que queremos é que as notas sejam realmente reflexo da realidade de cada município”, sugere Toinho de Dorinha.

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