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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

HOMEM ACUSADO DE ATEAR FOGO EM CORPO DE VÍTIMA DE SEQUESTRO É PRESO APÓS 19 ANOS

A Polícia Civil de Sergipe, através da 5ª Delegacia Metropolitana, prendeu no no último sábado, 13, o acusado de sequestro seguido de morte, Carlos Soares dos Santos, 47 anos, vulgo “Carlinhos”, natural da cidade alagoana de Arapiraca. O delegado João Martins irá detalhou na tarde desta quinta-feira, 18, a prisão do acusado.
De acordo com denúncias do Ministério Público do Estado de Alagoas, no dia 6 de novembro de 1991 Carlos Soares na companhia de um comparsa de prenome “Milton” interceptaram um veículo Gol, cor preta, conduzido por Cícero Gomes de Oliveira que se dirigia ao povoado Miúdo, em Arapiraca. Após uma parada da vítima para fazer necessidades fisiológicas os suspeitos efetuaram um assalto e deflagraram tiros contra a cabeça de Cícero que morreu no local.
Após o crime, os suspeitos colocaram o corpo da vítima no porta-malas do veículo e partiram para a cidade pernambucana de Brejinhos. Antes eles pararam na fazenda Baixa do Milho, no município alagoano de Canapi. Lá eles tiraram o corpo da vítima do veículo e atearam fogo, com o intuito de dificultar a identificação e uma posterior investigação. “Após receber a denúncia da existência de um foragido de Alagoas localizamos o endereço do suspeito, no Conjunto João Alves Filho, em Nossa Senhora do Socorro, e no último sábado, 13, com apoio do delegado Marcelo Hercos e de agentes da divisão de combate a roubo a ônibus, prendemos o acusado na residência em que morava com esposa e um filho pequeno”, explicou Martins.
Ainda segundo o delegado, a prisão se deu sem dificuldade, e o acusado ficou irresignado, pois o delito praticado estava prestes a prescrever, ou seja, o crime praticado iria completar 20 anos sem que o mesmo fosse punido, pois estava fugindo da justiça. "Estamos em contato com o Poder Judiciário da comarca de Canapi, em Alagoas, para providenciar o recambiamento do Carlos Soares, para que ele possa responder pelo crime praticado há quase vinte anos. A pena prevista para o caso, se for condenado por latrocínio, pode variar de 20 a 30 anos de reclusão. Carlos nos informou que moravam em Sergipe desde a prática do crime e vinha trabalhando com a venda de cosméticos”, finalizou João Martins.

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