Senador parte para agressão no Plenário
A tensa ordem do dia em curso no plenário do Senado, em que a oposição insiste em impor obstrução aos itens da pauta, quase resultou em agressões entre parlamentares. Respondendo a críticas do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), o senador Almeida Lima (PMDB-SE) exaltou-se e partiu para cima do colega. Momentos antes, o tucano disse que a base do governo no Congresso sempre se agachou ao Executivo, e pediu - como havia feito à tarde o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM) - um posicionamento do senador Eduardo Suplicy (PT-SP).
Os dois senadores já se estranham há algum tempo. No ano passado, em reunião do Conselho de Ética que analisava um dos processos contra Renan Calheiros (PMDB-AL), Jereissati viu um Almeida Lima alterado e soltou: "Calma, boneca...". Hoje, o senador sergipano - um dos defensores de Renan à época - só não chegou a agredir Jereissati porque seus colegas interpelaram o ataque. O tucano, por sua vez, ficou a assistir de um canto do plenário a irada investida do peemedebista. Diante do tumulto, o presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), suspendeu a sessão por cinco minutos.
Relativamente acalmados os ânimos, Jereissati subiu à tribuna para comentar o ocorrido. "Isso que aconteceu aqui é profundamente triste, lamentável. Até procurei me resguardar aqui no cantinho, para não parecer que estaria participando de uma coisa como essa, uma demonstração de macheza, de masculinidade, de músculos", ironizou o tucano. "Eu estou fora dessa, não participo disso." Enquanto Jereissati falava, Almeida Lima operava, aparentemente alheio às provocações, seu computador.
Dirigindo-se ao senador Eduardo Suplicy, Jereissati explicou que não quis ofender ninguém pessoalmente, mas que apenas estava condenando a postura "fisiológica, com troca de cargos" do governo para construir a maioria no Parlamento. Suplicy pediu a palavra, mas, diante da apelo de Garibaldi, limitou-se a dizer que sempre teve "uma postura de civilidade com o senador Tasso Jereissati, e espero que ele tenha comigo também".
Depois de quase sete horas de discussões - e nenhuma votação conclusiva de matéria -, senadores continuam em plenário. (Fábio Góis)
Relativamente acalmados os ânimos, Jereissati subiu à tribuna para comentar o ocorrido. "Isso que aconteceu aqui é profundamente triste, lamentável. Até procurei me resguardar aqui no cantinho, para não parecer que estaria participando de uma coisa como essa, uma demonstração de macheza, de masculinidade, de músculos", ironizou o tucano. "Eu estou fora dessa, não participo disso." Enquanto Jereissati falava, Almeida Lima operava, aparentemente alheio às provocações, seu computador.
Dirigindo-se ao senador Eduardo Suplicy, Jereissati explicou que não quis ofender ninguém pessoalmente, mas que apenas estava condenando a postura "fisiológica, com troca de cargos" do governo para construir a maioria no Parlamento. Suplicy pediu a palavra, mas, diante da apelo de Garibaldi, limitou-se a dizer que sempre teve "uma postura de civilidade com o senador Tasso Jereissati, e espero que ele tenha comigo também".
Depois de quase sete horas de discussões - e nenhuma votação conclusiva de matéria -, senadores continuam em plenário. (Fábio Góis)
Um comentário:
eu so de sergipe moro em são paulo mas todos anos vor em sergipe,o senador almeda lima é uma vergonha para todos os sergipano que tem hoje um senador que não apareçe com seu trabalho no senado mas quer apareçe com os ataque de politicage. senador vamos trabalha para representa melho nosso estado!!!
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