OUVI DIZER QUE TERÁ OUTA ELEIÇÃO EM FEIRA-NOVA, SABE ME DIZER SE É VERDADE? DIZEM QUE EXISTE UMA POSSIBILIDADE QUE O PAINHO NÃO ASSUMA POR UM MOTIVO POLÍTICO É VERDADE? AGUARDO RESPOSTA.
Painho foi eleito com o voto democrático. Não por acaso Deus lhe concedeu uma vitória com exatamente eu seu próprio número, foram 23 votos a diferença. Não haverá outra eleição como alguns tem espelhado. Painho é prefeito e assumirá em janeiro de 2009... Diz o Salmo 23:"O Senhor é meu Pastor nada me faltará..." Eleições em Feira Nova para Prefeito só em 2012. Valeu!
O grupo político que foi derrotado nas eleições em 5 de outubro em Feira Nova está afastado do poder local há quase uma década. O que observamos é que há um revanchismo descabido contra o novo prefeito eleito -Painho - democraticamente pela comunidade feiranovense. Por outro lado, é público e notório que o candidato do grupo político que foi derrotado teve o seu registro de candidatura INDEFERIDA pelo TRE/SE. Uma das preocupações do atual prefeito eleito durante o processo eleitoral foi manter-se instransigentemente dentro da Lei Eleitoral. Vamos, então, deixar que a Justiça faça a sua parte. Acreditamos que a Justiça saberá separar "o joio do trigo" e acatar o que o povo livremente escolheu para serem governados pelo novo prefeito eleito: José Carlos dos Santos (PPS), o popular PAINHO.
Segundo o filósofo grego Aristóteles, o termo justiça significa, ao mesmo tempo, legalidade e igualdade. Sendo assim, justo é tanto aquele que cumpre a lei (justiça em sentido universal) quanto aquele que realiza a igualdade (justiça em sentido estrito). Partindo daí é que na condição de cidadão contribuir efetivamente com o processo de registro de candidaturas da Coligação “A Vontade do Povo” do distrito de Feira Nova da 17ª. Zona Eleitoral da Comarca de Nossa Senhora da Glória. Por outro lado, acompanhei atentamente a eleição enquanto fiscal da mesma coligação no dia 5 de outubro de 2008. Confesso que sair desta eleição muito mais maduro que quando entrei devido aos seus desdobramentos com relação a Justiça Eleitoral tendo a frente o Promotor de Justiça (Dr. Alex Maia E. de Oliveira e equipe). Poderia ser longo aqui para demonstrar a impecável atividade do Promotor. Digo isso devido a sua consciência ética e a sua competência jurídica indiscutível, enquanto impulsionador do ajustamento da Lei Eleitoral. Nessa direção, durante a eleição em Feira Nova fui testemunho do seu profundo sentimento de que a sua função ali significava também uma forma de educar as pessoas para exercerem a sua cidadania. Dito em outras palavras, o Dr. Alex Maia E. de Oliveira no exercício de suas funções eleitorais, sem arrogância, na sua simplicidade, deu-nos exemplo de honradez, de senso de justiça e, acima de tudo, de coragem cívica. Não se limitou a julgar quando foi necessário, - por ocasião dos registros das candidaturas -, mas incorporou aos deveres de um Promotor de Justiça quando exerceu as funções de defensor da democracia e da participação cidadã. Fora um guardião da Lei Eleitoral, um educador do povo e um exímio civilizador do sertão. Vejamos as suas palavras: “Queremos o eleitorado livre, votando sem o poder de mando de candidatos. As pessoas precisam entender que existe lei para todos e que não devem obrigações a candidatos ou grupos políticos. O eleitor pode escolher o candidato que considerar melhor, sem intimidações”. Nesse sentido, é extremamente gratificante poder observar que existe Promotor de Justiça atento com o ajustamento da conduta humana e com a dinâmica da vida pública numa sociedade contemporânea marcada profundamente pela injustiça social. Ações desta natureza, ou seja, da Promotoria de Justiça da Comarca de Nossa Senhora da Glória, reforça o sentido que se deve dar ao papel educativo da Justiça, pois quem ganhou a eleição foi à democracia.
Estes são comentários justos de quem nos seus acordos politicos fixou cargos para si próprio, no primeiro um cargo qualquer, já o ultimo, quer ser Secretário de Educação do Município, e mais gratificações em contra-cheque de terceiros pela conviniência do seu apoio. Será que toda essa filosofia não tem outro nome não? Se ligue. A justiça mostrará a verdade.
Caro Betão, ao analisar o que você escreveu ficou evidenciado que você joga uma carga de rancor e mágoa, levando para o lado pessoal. Você diz: "no primeiro um cargo qualquer". "já o último, quer ser Secretário de Educação do Município". Além disso, você ainda diz sobre "gratificações em contra-chegue de terceiros". O que você declara não tem nenhuma relação com a verdade. De qualquer forma, qual o problema do primeiro receber um cargo? Quanto ao último, ele falou com você que pretendia ser Secretário de Educação do Município? Aliás, seus comentários são de uma infantilidade que gera náusea. Depois você fala da filosofia: "que ela tem outro nome". Tudo isso demonstra que você é insegura e infeliz. Talvez seja os seus recalques, os seus traumas. Que pena! Como se não bastasse, usa um apelido de betao (sem acento). Que tristeza! Saiba que o amor existe. Busque ser feliz. Vale a pena. A vida não é somente o que você enxerga. A vida é muito mais. João Everton da Cruz
Caro Betão, isso se é que Betão é realmente seu nome, pois estar mais para nome fantasia: O que é comum para pessoas que não tem coragem e dignidade, pois costumam viver em meio as mentiras... Quero informar para o seu conhecimento que sou Agente Comunitário de Saúde: Concursado! Já no seu caso...Mas, que pena!Na próxima vcs tentam mais uma vez. Percebe-se claramente o seu desespero e inconformismo. O Povo feiranovense escolheu o Painho por vê em sua pessoa um jovem íntrego, inteligente, humano, capaz e copromissado com o seu povo e com sua cidade. Não tenho dúvidas de que a justiça realmente mostrará a verdade. Verdade esta que não será diferente da que o Povo democraticamente sufragou no último dia 5 de outubro. É uma pena que você tenha se deixado vencer por um sentimento tão tristre, tão amargo e destrutivo. O ódio, o rancor são sentimentos obscuros, capazes de cegar o ser humano que por eles é vencido, fazendo-o trilhar por caminhos que levam a lugar nenhum... "É valoroso o homem que em meio a uma guerra sabe reconhecer, com dignidade, o amargo sabor da derrota." E como vc mesmo disse: Se ligue! A Justiça mostrará a verdade e não a "sua verdade". Samuel da Silva Souza
Passaram-se as ELEIÇÕES MUNICIPAIS. Somos seres de escolhas. Independente de quem ganhou ou de quem perdeu as eleições. Se esse era o melhor ou se era o pior candidato. O fato é que cada um escolheu para votar este ou aquele candidato. A nossa vida é tecida em cima de escolhas. Dia-a-dia aprendemos que escolher é um desafio. Existem indivíduos que não escolhem nada para si? Essa escolha não é nada fácil. Toda escolha é marcada pelo risco. A escolha é depositária de segredos e requer sabedoria e que não está imune de ponderações adequadas, indicações devidas e posicionamentos. Não tem outro jeito. As escolhas demarcam a nossa vida. Demarcam os nossos rumos. As nossas escolhas apontam o caminho por onde vamos caminhar. O motor da vida humana se encontra nas escolhas que fazemos ao longo da história de cada um. Lembre-se que cada um é cada um. Ninguém é igual a ninguém. Cada um tem a sua história de vida. Não importa qual. Aqui não vale o julgamento. As nossas escolhas são pontuadas através desse viéis histórico e singular que cada um carrega. Será que é possível parar de escolher? Não, pois pararia a vida. Quando escolheu fazemos uma aposta, que exige acima de tudo, responsabilidade cidadã. Não se pode escolher de qualquer maneira. É preciso pensar, escutar, refletir. Não se pode comprometer a vida em razão de nossas escolhas equivocadas. A história já tomou caminhos amargos em razão de escolhas inadequadas. Muitos perderam o “trem da história”. Perderam oportunidades de outro porque escolheram de maneira errada. Daí que escolher supõe reflexão e discernimento. Toda escolha põe em risco a vida, a vida em maior ou menos proporção. É preciso escolher sempre! Mas é fundamental escolher bem. Escolher bem para possibilitar o bem de todos. Em cada escolha individual e, em especial, nas escolhas que envolvem a comunidade e a sociedade, pesa enorme responsabilidade, porque está em jogo o bem de muitos. A liberdade de escolher guarda riscos. Porém, sem ela não viveríamos. Viva a escolha! “Escolhe, pois!”.
A História é uma noção abstrata, estática, carente de todo fim e de toda direção.
“Escolhe, pois". Não significa que seja uma continuidade do texto anterior. O texto pode ser analisado através de várias janelas e portas. É como um filme que assistimos uma, duas, três vezes e, cada vez que assitimos, inferimos algo que não tínhamos percebido. Para começo de conversa, vale esclarecer que escrever é uma escolha. Essa escolha pressupõe responsabilidade. Dito em outras palavras, responsabilidade pelos nossas próprias escolhas. Daí nasce a questão da liberdade humana. Jean-Paul Sartre, um dos integrantes da filosofia existencialista, diz que “somos todos condenados a sermos livres”. Nessa direção, de fato, não pedimos para nascer; simplesmente nascemos. Também não fomos consultados sobre quem seriam os nossos pais ou mesmo onde nasceríamos. Se no Brasil, na Argentina ou no Semi-árido do Nordeste. Também não foi delegado a gente escolher a hora de nascer, nem tampouco o dia. Ao nascermos somos jogados no mundo. Somente aos poucos vamos dando forma a nossa existência. Muitas vezes, Deus lá, sabe como. Existe uma literatura que gosto sempre de ler que é a de Albert Camus. Chegaram a classificá-lo como “um místico sem Deus”, destituído de qualquer perspectiva de crença num Deus, porém, ele é categórico: “mas nem por isso sou ateu”. A sua escrita fascina pelo desejo desenfreado de expressar o absurdo presente na vida humana. Aliás, o conceito de absurdo é fundante na sua literatura filosófica. Ele se apresenta como um defensor do monismo metafísico. Para Camus, não como justificar uma imagem de um mundo desdobrado num aquém e num além. O filósofo argelino confessa que tem o senso do sagrado e não crer na vida futura. Para Camus, o que vale é o aqui e agora. O amanhã é uma possibilidade. A sua ética se baseia no estatuto do “engajamento civil”. A tentativa de salvar os homens subtraindo-os ao inútil e injustificado sofrimento exige previamente uma investigação sobre a “raiz” do mal e da injustiça, afirma MONTANO, 1998, p. 481. Ainda sobre isso, o mal presente no mundo é absurdo, mas não significa que é ineplicável, ou que não é o efeito de uma causa. Sua presença no mundo real provoca aquela insondável oposição entre realidade e desejos humanos que Albert Camus indica com a expressão “absurdo”, sendo o seu termo em grego, indicado ao pé da letra, “não-lugar” e, portanto, inconveniente e ilógico. A insistência de determinar um princípio único, metafísico, do mal e da dor, confere ao pensamento de Camus aquele arcabouço e verniz religioso que lhe permite rejeitar a etiqueta de ateu e afirmar que na irreligiosidade há algo de “vulgar” e de “desgastado”. Na Argélia, berço da sua terra natal, em meados de 1935 e 1938, ele publica um romance, O estarngeiro, e uma obra ensaística, O mito de Sísifo. Com essas duas obras ele apresenta a figura do homem “absurdo”, consciente de sua inutilidade, da equivalência de todas as suas ações e da inanidade de todos os esforços. Diante de tal absurdo, o problema central de toda questão camusiana é como comportar frente ao absurdo. Para muito além da indiferença e da solidariedade, do suicídio ou do homicídio, como hipótese de comportamento a se adotar face ao absurdo da vida, é sempre sugerida a hipótese religiosa. Em O mito de Sísifo, apresenta-se com maior força a reivindicação de todo sentido, de justiça, de racionalidade que o mundo não tem e de que, porém, reconhece a necessidade
10 comentários:
OUVI DIZER QUE TERÁ OUTA ELEIÇÃO EM FEIRA-NOVA, SABE ME DIZER SE É VERDADE? DIZEM QUE EXISTE UMA POSSIBILIDADE QUE O PAINHO NÃO ASSUMA POR UM MOTIVO POLÍTICO É VERDADE? AGUARDO RESPOSTA.
Painho foi eleito com o voto democrático. Não por acaso Deus lhe concedeu uma vitória com exatamente eu seu próprio número, foram 23 votos a diferença. Não haverá outra eleição como alguns tem espelhado. Painho é prefeito e assumirá em janeiro de 2009... Diz o Salmo 23:"O Senhor é meu Pastor nada me faltará..." Eleições em Feira Nova para Prefeito só em 2012. Valeu!
O grupo político que foi derrotado nas eleições em 5 de outubro em Feira Nova está afastado do poder local há quase uma década. O que observamos é que há um revanchismo descabido contra o novo prefeito eleito -Painho - democraticamente pela comunidade feiranovense. Por outro lado, é público e notório que o candidato do grupo político que foi derrotado teve o seu registro de candidatura INDEFERIDA pelo TRE/SE. Uma das preocupações do atual prefeito eleito durante o processo eleitoral foi manter-se instransigentemente dentro da Lei Eleitoral. Vamos, então, deixar que a Justiça faça a sua parte. Acreditamos que a Justiça saberá separar "o joio do trigo" e acatar o que o povo livremente escolheu para serem governados pelo novo prefeito eleito: José Carlos dos Santos (PPS), o popular PAINHO.
EM NOME DA JUSTIÇA ELEITORAL
Segundo o filósofo grego Aristóteles, o termo justiça significa, ao mesmo tempo, legalidade e igualdade. Sendo assim, justo é tanto aquele que cumpre a lei (justiça em sentido universal) quanto aquele que realiza a igualdade (justiça em sentido estrito).
Partindo daí é que na condição de cidadão contribuir efetivamente com o processo de registro de candidaturas da Coligação “A Vontade do Povo” do distrito de Feira Nova da 17ª. Zona Eleitoral da Comarca de Nossa Senhora da Glória. Por outro lado, acompanhei atentamente a eleição enquanto fiscal da mesma coligação no dia 5 de outubro de 2008.
Confesso que sair desta eleição muito mais maduro que quando entrei devido aos seus desdobramentos com relação a Justiça Eleitoral tendo a frente o Promotor de Justiça (Dr. Alex Maia E. de Oliveira e equipe). Poderia ser longo aqui para demonstrar a impecável atividade do Promotor. Digo isso devido a sua consciência ética e a sua competência jurídica indiscutível, enquanto impulsionador do ajustamento da Lei Eleitoral.
Nessa direção, durante a eleição em Feira Nova fui testemunho do seu profundo sentimento de que a sua função ali significava também uma forma de educar as pessoas para exercerem a sua cidadania. Dito em outras palavras, o Dr. Alex Maia E. de Oliveira no exercício de suas funções eleitorais, sem arrogância, na sua simplicidade, deu-nos exemplo de honradez, de senso de justiça e, acima de tudo, de coragem cívica.
Não se limitou a julgar quando foi necessário, - por ocasião dos registros das candidaturas -, mas incorporou aos deveres de um Promotor de Justiça quando exerceu as funções de defensor da democracia e da participação cidadã. Fora um guardião da Lei Eleitoral, um educador do povo e um exímio civilizador do sertão. Vejamos as suas palavras: “Queremos o eleitorado livre, votando sem o poder de mando de candidatos. As pessoas precisam entender que existe lei para todos e que não devem obrigações a candidatos ou grupos políticos. O eleitor pode escolher o candidato que considerar melhor, sem intimidações”.
Nesse sentido, é extremamente gratificante poder observar que existe Promotor de Justiça atento com o ajustamento da conduta humana e com a dinâmica da vida pública numa sociedade contemporânea marcada profundamente pela injustiça social. Ações desta natureza, ou seja, da Promotoria de Justiça da Comarca de Nossa Senhora da Glória, reforça o sentido que se deve dar ao papel educativo da Justiça, pois quem ganhou a eleição foi à democracia.
Estes são comentários justos de quem nos seus acordos politicos fixou cargos para si próprio, no primeiro um cargo qualquer, já o ultimo, quer ser Secretário de Educação do Município, e mais gratificações em contra-cheque de terceiros pela conviniência do seu apoio. Será que toda essa filosofia não tem outro nome não? Se ligue. A justiça mostrará a verdade.
Caro Betão, ao analisar o que você escreveu ficou evidenciado que você joga uma carga de rancor e mágoa, levando para o lado pessoal. Você diz: "no primeiro um cargo qualquer". "já o último, quer ser Secretário de Educação do Município". Além disso, você ainda diz sobre "gratificações em contra-chegue de terceiros". O que você declara não tem nenhuma relação com a verdade. De qualquer forma, qual o problema do primeiro receber um cargo? Quanto ao último, ele falou com você que pretendia ser Secretário de Educação do Município? Aliás, seus comentários são de uma infantilidade que gera náusea. Depois você fala da filosofia: "que ela tem outro nome". Tudo isso demonstra que você é insegura e infeliz. Talvez seja os seus recalques, os seus traumas. Que pena! Como se não bastasse, usa um apelido de betao (sem acento). Que tristeza! Saiba que o amor existe. Busque ser feliz. Vale a pena. A vida não é somente o que você enxerga. A vida é muito mais. João Everton da Cruz
Caro Betão, isso se é que Betão é realmente seu nome, pois estar mais para nome fantasia: O que é comum para pessoas que não tem coragem e dignidade, pois costumam viver em meio as mentiras...
Quero informar para o seu conhecimento que sou Agente Comunitário de Saúde: Concursado!
Já no seu caso...Mas, que pena!Na próxima vcs tentam mais uma vez.
Percebe-se claramente o seu desespero e inconformismo. O Povo feiranovense escolheu o Painho por vê em sua pessoa um jovem íntrego, inteligente, humano, capaz e copromissado com o seu povo e com sua cidade. Não tenho dúvidas de que a justiça realmente mostrará a verdade. Verdade esta que não será diferente da que o Povo democraticamente sufragou no último dia 5 de outubro.
É uma pena que você tenha se deixado vencer por um sentimento tão tristre, tão amargo e destrutivo. O ódio, o rancor são sentimentos obscuros, capazes de cegar o ser humano que por eles é vencido, fazendo-o trilhar por caminhos que levam a lugar nenhum...
"É valoroso o homem que em meio a uma guerra sabe reconhecer, com dignidade, o amargo sabor da derrota."
E como vc mesmo disse: Se ligue! A Justiça mostrará a verdade e não a "sua verdade". Samuel da Silva Souza
Passaram-se as ELEIÇÕES MUNICIPAIS. Somos seres de escolhas. Independente de quem ganhou ou de quem perdeu as eleições. Se esse era o melhor ou se era o pior candidato. O fato é que cada um escolheu para votar este ou aquele candidato. A nossa vida é tecida em cima de escolhas. Dia-a-dia aprendemos que escolher é um desafio. Existem indivíduos que não escolhem nada para si? Essa escolha não é nada fácil. Toda escolha é marcada pelo risco. A escolha é depositária de segredos e requer sabedoria e que não está imune de ponderações adequadas, indicações devidas e posicionamentos. Não tem outro jeito. As escolhas demarcam a nossa vida. Demarcam os nossos rumos. As nossas escolhas apontam o caminho por onde vamos caminhar. O motor da vida humana se encontra nas escolhas que fazemos ao longo da história de cada um. Lembre-se que cada um é cada um. Ninguém é igual a ninguém. Cada um tem a sua história de vida. Não importa qual. Aqui não vale o julgamento. As nossas escolhas são pontuadas através desse viéis histórico e singular que cada um carrega.
Será que é possível parar de escolher? Não, pois pararia a vida. Quando escolheu fazemos uma aposta, que exige acima de tudo, responsabilidade cidadã. Não se pode escolher de qualquer maneira. É preciso pensar, escutar, refletir. Não se pode comprometer a vida em razão de nossas escolhas equivocadas. A história já tomou caminhos amargos em razão de escolhas inadequadas. Muitos perderam o “trem da história”. Perderam oportunidades de outro porque escolheram de maneira errada. Daí que escolher supõe reflexão e discernimento. Toda escolha põe em risco a vida, a vida em maior ou menos proporção. É preciso escolher sempre! Mas é fundamental escolher bem. Escolher bem para possibilitar o bem de todos. Em cada escolha individual e, em especial, nas escolhas que envolvem a comunidade e a sociedade, pesa enorme responsabilidade, porque está em jogo o bem de muitos. A liberdade de escolher guarda riscos. Porém, sem ela não viveríamos. Viva a escolha! “Escolhe, pois!”.
A História é uma noção abstrata, estática, carente de todo fim e de toda direção.
“Escolhe, pois". Não significa que seja uma continuidade do texto anterior. O texto pode ser analisado através de várias janelas e portas. É como um filme que assistimos uma, duas, três vezes e, cada vez que assitimos, inferimos algo que não tínhamos percebido. Para começo de conversa, vale esclarecer que escrever é uma escolha. Essa escolha pressupõe responsabilidade. Dito em outras palavras, responsabilidade pelos nossas próprias escolhas. Daí nasce a questão da liberdade humana. Jean-Paul Sartre, um dos integrantes da filosofia existencialista, diz que “somos todos condenados a sermos livres”.
Nessa direção, de fato, não pedimos para nascer; simplesmente nascemos. Também não fomos consultados sobre quem seriam os nossos pais ou mesmo onde nasceríamos. Se no Brasil, na Argentina ou no Semi-árido do Nordeste. Também não foi delegado a gente escolher a hora de nascer, nem tampouco o dia. Ao nascermos somos jogados no mundo. Somente aos poucos vamos dando forma a nossa existência. Muitas vezes, Deus lá, sabe como. Existe uma literatura que gosto sempre de ler que é a de Albert Camus. Chegaram a classificá-lo como “um místico sem Deus”, destituído de qualquer perspectiva de crença num Deus, porém, ele é categórico: “mas nem por isso sou ateu”. A sua escrita fascina pelo desejo desenfreado de expressar o absurdo presente na vida humana. Aliás, o conceito de absurdo é fundante na sua literatura filosófica. Ele se apresenta como um defensor do monismo metafísico. Para Camus, não como justificar uma imagem de um mundo desdobrado num aquém e num além.
O filósofo argelino confessa que tem o senso do sagrado e não crer na vida futura. Para Camus, o que vale é o aqui e agora. O amanhã é uma possibilidade. A sua ética se baseia no estatuto do “engajamento civil”. A tentativa de salvar os homens subtraindo-os ao inútil e injustificado sofrimento exige previamente uma investigação sobre a “raiz” do mal e da injustiça, afirma MONTANO, 1998, p. 481.
Ainda sobre isso, o mal presente no mundo é absurdo, mas não significa que é ineplicável, ou que não é o efeito de uma causa. Sua presença no mundo real provoca aquela insondável oposição entre realidade e desejos humanos que Albert Camus indica com a expressão “absurdo”, sendo o seu termo em grego, indicado ao pé da letra, “não-lugar” e, portanto, inconveniente e ilógico. A insistência de determinar um princípio único, metafísico, do mal e da dor, confere ao pensamento de Camus aquele arcabouço e verniz religioso que lhe permite rejeitar a etiqueta de ateu e afirmar que na irreligiosidade há algo de “vulgar” e de “desgastado”. Na Argélia, berço da sua terra natal, em meados de 1935 e 1938, ele publica um romance, O estarngeiro, e uma obra ensaística, O mito de Sísifo. Com essas duas obras ele apresenta a figura do homem “absurdo”, consciente de sua inutilidade, da equivalência de todas as suas ações e da inanidade de todos os esforços. Diante de tal absurdo, o problema central de toda questão camusiana é como comportar frente ao absurdo. Para muito além da indiferença e da solidariedade, do suicídio ou do homicídio, como hipótese de comportamento a se adotar face ao absurdo da vida, é sempre sugerida a hipótese religiosa.
Em O mito de Sísifo, apresenta-se com maior força a reivindicação de todo sentido, de justiça, de racionalidade que o mundo não tem e de que, porém, reconhece a necessidade
Postar um comentário