O deputado Iran Barbosa (PT-SE) assinou esta semana o manifesto em defesa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) como patrimônio do povo. "A Embrapa é uma empresa pública arrojada e estratégica para a segurança nacional e deve continuar como patrimônio do povo. Sou contra qualquer abertura do seu capital", disse.
Segundo o deputado, a pretendida privatização mexeria em um setor estratégico, o de controle da produção de alimentos. A Embrapa hoje é a principal empresa que desenvolve pesquisas voltadas para a agricultura brasileira. Para Iran, é preciso que a população entenda que com o controle do desenvolvimento de determinadas tecnologias, pode-se elevar ou se reduzir o custo da produção de alimentos.
"Não queremos que este controle esteja nas mãos de empresas multinacionais, que representam os interesses dos grandes latifundiários. Queremos que fique nas mãos do povo brasileiro", afirmou.
A campanha contra a privatização da Embrapa tem o apoio dos movimentos sociais, sindicatos, pequenos agricultores, juristas, partidos políticos, intelectuais, ativistas, ambientalistas e trabalhadores da empresa.
Por meio do Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Pesquisas e Desenvolvimento Agropecuário (Sinpaf-DF), os funcionários da Embrapa se mobilizam contra o Projeto de Lei que pede a privatização da empresa. O projeto, de autoria do senador Delcídio Amaral (PT-MS), prevê o repasse de 50% das ações da empresa para a iniciativa privada.
A União, no entanto, continuaria a ser a maior acionista da empresa. Segundo a proposta, a Embrapa investe apenas 10% de seu orçamento em pesquisa, sendo 90% destinado ao pagamento de despesas. Para o Sinpaf-DF, a proposta representa a privatização da pesquisa pública no país.
Iran disse que é um risco transformar a Embrapa em uma empresa de capital aberto. "Isso tendo em vista o risco da mercantilização da pesquisa, dos alimentos e do direito à alimentação", comentou.
Entre as preocupações dos trabalhadores estão os convênios que a Embrapa tem firmado com a Monsanto e com outras empresas multinacionais que representam os grandes latifundiários.
O Sindicato sustenta que, com a privatização, essas multinacionais comprarão as ações da Embrapa e irão direcionar suas pesquisas para áreas onde terão lucro. A proposta do senador espera para ser incluída na pauta de votações do plenário do Senado.
Os trabalhadores reclamam, ainda, do sucateamento da empresa com vias de facilitar a sua privatização. Hoje este processo se dá, principalmente, pela falta de novas nomeações para substituírem os trabalhadores que se aposentam. A Embrapa possuía 11 mil trabalhadores na década de 80. Hoje, possui apenas 8,5 mil.
Segundo o deputado, a pretendida privatização mexeria em um setor estratégico, o de controle da produção de alimentos. A Embrapa hoje é a principal empresa que desenvolve pesquisas voltadas para a agricultura brasileira. Para Iran, é preciso que a população entenda que com o controle do desenvolvimento de determinadas tecnologias, pode-se elevar ou se reduzir o custo da produção de alimentos.
"Não queremos que este controle esteja nas mãos de empresas multinacionais, que representam os interesses dos grandes latifundiários. Queremos que fique nas mãos do povo brasileiro", afirmou.
A campanha contra a privatização da Embrapa tem o apoio dos movimentos sociais, sindicatos, pequenos agricultores, juristas, partidos políticos, intelectuais, ativistas, ambientalistas e trabalhadores da empresa.
Por meio do Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Pesquisas e Desenvolvimento Agropecuário (Sinpaf-DF), os funcionários da Embrapa se mobilizam contra o Projeto de Lei que pede a privatização da empresa. O projeto, de autoria do senador Delcídio Amaral (PT-MS), prevê o repasse de 50% das ações da empresa para a iniciativa privada.
A União, no entanto, continuaria a ser a maior acionista da empresa. Segundo a proposta, a Embrapa investe apenas 10% de seu orçamento em pesquisa, sendo 90% destinado ao pagamento de despesas. Para o Sinpaf-DF, a proposta representa a privatização da pesquisa pública no país.
Iran disse que é um risco transformar a Embrapa em uma empresa de capital aberto. "Isso tendo em vista o risco da mercantilização da pesquisa, dos alimentos e do direito à alimentação", comentou.
Entre as preocupações dos trabalhadores estão os convênios que a Embrapa tem firmado com a Monsanto e com outras empresas multinacionais que representam os grandes latifundiários.
O Sindicato sustenta que, com a privatização, essas multinacionais comprarão as ações da Embrapa e irão direcionar suas pesquisas para áreas onde terão lucro. A proposta do senador espera para ser incluída na pauta de votações do plenário do Senado.
Os trabalhadores reclamam, ainda, do sucateamento da empresa com vias de facilitar a sua privatização. Hoje este processo se dá, principalmente, pela falta de novas nomeações para substituírem os trabalhadores que se aposentam. A Embrapa possuía 11 mil trabalhadores na década de 80. Hoje, possui apenas 8,5 mil.
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