A corregedora da Polícia Civil, delegada Katarina Feitoza, esclareceu na tarde desta quarta-feira, dia 29, durante entrevista coletiva, a prisão do agente auxiliar de Polícia Judiciária Roberto Alves de Santana, conhecido como “Roberto Mala”, preso na noite desta terça-feira, dia 28, por policiais da Corregedoria da Polícia Civil. Ele é acusado de facilitar a entrada de drogas, celulares, visitas íntimas e outras vantagens para os presos custodiados na 2ª Delegacia Metropolitana em troca de drogas e alguns benefícios. Os delegados Antonio Sergio Araújo Pinto e José Inephânio de Souza também participaram da entrevista coletiva. De acordo com a delegada, durante a vistoria nos xadrezes da 2ª Delegacia Metropolitana os policiais confirmaram as suspeitas e encontraram cerca de 200 gramas de maconha e um celular. Em depoimento, o policial negou que concedia vantagens aos presos em troca de drogas e outros benefícios, mas parentes dos detentos confirmaram que o policial é o homem que faz a negociação para entrada de alimentos, roupas, celulares, drogas a até visitas íntimas. A investigação, que terminou com a prisão de Roberto, começou há pelo menos seis meses a partir de informações da Superintendência da Polícia Civil e da Coordenadoria de Polícia da Capital (Copcal), unidades responsáveis por manter um trabalho de supervisão noturna das delegacias da capital. As anormalidades detectadas nas vistorias são encaminhadas, via relatório, para corregedoria. Dessa forma, foi detectado que no xadrez da 2ª DM havia constantes apreensões de drogas e celulares. Ao cruzar informações, os policiais descobriram que as apreensões ocorriam com mais freqüência nos finais de semana, sempre no plantão do policial Roberto Santana. Com isso, a Corregedoria montou uma campana e verificou que durante o plantão do policial o fluxo de pessoas estranhas na delegacia aumentava consideravelmente. Testemunhas foram ouvidas e confirmaram as suspeitas da polícia
Segundo a delegada Katarina Feitoza, a prisão temporária de Roberto Santana foi representada junto ao juiz da 1ª Vara Criminal, José Anselmo Oliveira, para que o inquérito policial ocorra sem interferências, evitando que as testemunhas se sintam intimidadas em prestar depoimento. A corregedora confirmou que no passado o policial já respondeu três processos, mas acredita que ele não foi expulso da corporação porque não havia elementos suficientes para incriminá-lo. "É muito difícil a gente desenvolver uma investigação como essa, pois envolve um dos nossos servidores. Mas temos que cortar na própria carne, pois a maioria da nossa polícia é composta por bons policiais, que merecem respeito da sociedade. Não podemos hoje em dia mais tolerar isso", comentou Katarina. Ela informou ainda que Roberto Santana vai responder por tráfico de drogas qualificado, crime registrado dentro de unidades policiais e corrupção passiva. Ela reforçou que existem elementos concretos contra o policial e que paralelo ao inquérito policial também será instaurado um processo administrativo, no qual o policial pode vir a receber uma simples suspensão ou até mesmo a exclusão dos quadros da instituição. No tocante a processos anteriores constantes nos arquivos da corregedoria, a delegada disse que só pode responder por sua administração e que não comenta esses casos. “Estamos trabalhando nessa e em outras ocorrências. Desvios de conduta existem em qualquer instituição, mas o que não pode existir é a impunidade”, assegurou, recordando que todos os antecedentes do policial pesarão contra ele no processo administrativo e criminal.
Segundo a delegada Katarina Feitoza, a prisão temporária de Roberto Santana foi representada junto ao juiz da 1ª Vara Criminal, José Anselmo Oliveira, para que o inquérito policial ocorra sem interferências, evitando que as testemunhas se sintam intimidadas em prestar depoimento. A corregedora confirmou que no passado o policial já respondeu três processos, mas acredita que ele não foi expulso da corporação porque não havia elementos suficientes para incriminá-lo. "É muito difícil a gente desenvolver uma investigação como essa, pois envolve um dos nossos servidores. Mas temos que cortar na própria carne, pois a maioria da nossa polícia é composta por bons policiais, que merecem respeito da sociedade. Não podemos hoje em dia mais tolerar isso", comentou Katarina. Ela informou ainda que Roberto Santana vai responder por tráfico de drogas qualificado, crime registrado dentro de unidades policiais e corrupção passiva. Ela reforçou que existem elementos concretos contra o policial e que paralelo ao inquérito policial também será instaurado um processo administrativo, no qual o policial pode vir a receber uma simples suspensão ou até mesmo a exclusão dos quadros da instituição. No tocante a processos anteriores constantes nos arquivos da corregedoria, a delegada disse que só pode responder por sua administração e que não comenta esses casos. “Estamos trabalhando nessa e em outras ocorrências. Desvios de conduta existem em qualquer instituição, mas o que não pode existir é a impunidade”, assegurou, recordando que todos os antecedentes do policial pesarão contra ele no processo administrativo e criminal.
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