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terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Cansados de esperar, trabalhadores da Aperipê farão ato na PGE

Os trabalhadores da Fundação Aperipê de Rádio e TV, cansados de esperar pelo encaminhamento à Assembleia Legislativa de Sergipe do projeto de lei do Executivo que cria o Plano de Carreira da categoria, farão um café da manhã com protesto na porta da Procuradoria Geral do Estado (PGE), na próxima segunda-feira, 12/12. A decisão foi tomada em assembleia realizada ontem (7/12), com presenças de representantes dos sindicatos dos Jornalistas (Sindijor), dos Radialistas (Sterts), dos Trabalhadores do Serviço Público do Estado (Sintrase), da CUT e também da CTB. “Não sairemos de lá sem uma definição, já que a informação que temos é que o projeto está parado na PGE há meses. Estamos cansados de promessas vazias. São anos esperando por um plano de carreira que nunca chega”, revolta-se um funcionário antigo da emissora pública que prefere não se identificar. Além do café da manhã na PGE, os trabalhadores deliberaram por fazer uma visita, na segunda-feira à tarde, à Assembleia Legislativa de Sergipe, para pedir mais uma vez o apoio dos deputados estaduais à categoria. “Os servidores da Aperipê continuam renegados a um segundo plano. Entra governo e sai governo e nada muda para esses trabalhadores. Já conseguimos um avanço, que foi a construção do plano de carreira. Agora o governo precisa operar para enviar esse plano à Assembleia para ser discutido e aprovado, o que não trará impacto algum à folha do Estado, porque são pouco mais de 130 trabalhadores efetivos”, explica Nadja Soares, funcionária antiga e dirigente do Sindijor e do Sintrase.

Paralisação em vista

Também na assembleia realizada ontem, os trabalhadores da Fundação Aperipê decidiram que, caso não haja qualquer avanço ou sinalização do Governo do Estado após a ida à PGE, uma nova assembleia será realizada na terça-feira 13, e então poderá ser tirado o encaminhamento de paralisação total das atividades por 24 horas das rádios AM e FM e da TV Aperipê. “Quem sabe assim o governador Marcelo Déda nos ouve e nos enxerga, porque já estamos no quinto ano de seu governo e não vimos nada em favor dos trabalhadores daqui. Ouvimos foi muita promessa, mas de concreto, até agora, nada”, desabafa outro funcionário da Fundação.


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