"O governo Déda (PT) perdeu uma grande oportunidade de capitalizar politicamente o reestabelecimento das empresas autarquizadas. Tudo isso para aprovar de afogadilho, entre os feriados do natal e do ano novo, as ditas fundações públicas de direito privado”.
O presidente estadual da CUT, Antônio Góis, esteve na Assembléia Legislativa no último dia 28 de dezembro, quando os parlamentares manifestaram-se sobre os 23 projetos de lei que compuseram a pauta de votação da convocação extraordinária, discutidos e aprovados no dia anterior, em sete comissões temáticas. No que se refere às empresas autarquizadas no governo anterior e que agora voltam a pertencer ao Estado, lei aprovada por unanimidade parlamentar, Góis é bastante objetivo.
"O governo Déda (PT) perdeu uma grande oportunidade de capitalizar politicamente o reestabelecimento das empresas autarquizadas no governo João (PFL) em nome da sonegação de tributos. Nem mesmo a garantia da segurança jurídica a cerca de 1500 trabalhadores da Emdagro, Cohidro, Cehop, Emsetur, Segrase, Prodase, Sergiportos sensibilizou o governo. Tudo isso para aprovar de afogadilho, entre os feriados do natal e do ano novo, numa convocação extraordinária do legislativo as ditas fundações públicas de direito privado”, afirma
E ele aponta alguns dos inúmeros prejuízos advindos dessas Fundações, como: precarização do trabalho - traduzida na perda da estabilidade do emprego e vai de encontro a luta pela consolidação do SUS com a implementação de uma carreira única; criação de uma verdadeira máquina eleitoral, para atuar nos diversos municípios; criação de Conselhos de Administração próprios, ocasionando maiores gastos com jetons.
De acordo com Góis, nem mesmo o deputado e líder do governo no Legislativo, Francisco Gualberto (PT), que já presidiu a CUT em Sergipe, ao defender e encaminhar a votação pela criação das Fundações Públicas de Direito Privado, levou em conta a posição da CUT tomada nacionalmente contra a criação dessa nova figura jurídica. “O Conselho Nacional de Saúde e a Conferência Nacional de Saúde também rejeitaram tal proposta. Até mesmo o governo federal suspendeu a tramitação o seu projeto para debater com as entidades. Em Sergipe nem mesmo o compromisso assumido pelo executivo estadual de tratar no âmbito da Mesa de Negociação Permanente foi cumprido", finaliza. (Informacut)
Um comentário:
Tomara que com essa visita, o ministerio publico tome as atitudes cabiveis e nao fiquem escondendo-se....
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