No decorrer da semana emissoras de rádio cobraram do governador o nome do comandante que a sociedade tanto espera e precisa. Interesse político, interesse social, interesse por interesse. Ontem pela manhã (4),nos deparamos com uma informação – não corrijo – com uma série de agressões verbais, com um claro interesse político que utiliza as ondas tão importantes do nosso rádio para denegrir a corporação militar sergipana. É lamentável o fato que aconteceu ontem no programa do até então respeitado Gilmar Carvalho.
A Polícia Militar é um patrimônio público. Pertencem ao domínio do estado e se institui para atender a sociedade, logo, entende-se que no programa de Gilmar Carvalho, toda a sociedade foi agredida pelo radialista que usou roncos, pejorativos, degradantes, chamando a Polícia Militar de Sergipe de preguiçosa de máfia fardada. A mesma polícia que ele usa de escudo para sua própria vida. A mesma polícia que ele desviou de função para sua segurança própria. Ora, dizer que 80% dos casos elucidados dentro da Secretaria de Segurança Pública no estado de Sergipe é de responsabilidade exclusiva da Polícia Civil – o meu respeito à categoria – mas, o contingente fala por si só. Fala tanto que as delegacias de todo o nosso Estado estão repletas de policiais militares cumprindo um dever que por direito não é deles.
Os formadores de opinião devem entender que a audiência não pode ser mais importante do que a ética profissional, não pode ser mais importante do que o respeito que devemos ter com a sociedade que diariamente liga o seu rádio acreditando que vai obter informações verdadeiras e contundentes. A Caixa Beneficente ficará na expectativa e na esperança de que junto ao nome do novo comandante geral da Polícia Militar do Estado, venha também mais respeito aos nossos militares. A todos os oficiais e praças da Polícia Militar o nosso sincero respeito.
Associação Beneficente dos Servidores Militares de Sergipe
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