O líder da bancada de oposição na Assembleia Legislativa, deputado estadual Venâncio Fonseca (PP), ocupou a tribuna na tarde desta segunda-feira (10), para cobrar do governo do Estado uma solução para a Citricultura de Sergipe. O parlamentar até reconheceu as medidas anunciadas pelo governador Marcelo Deda (PT), na última sexta-feira (07), voltadas para o meio rural, como o “Mão Amiga” e o “Plano Safra”, mas entende que tudo isso tem efeito apenas paliativo, ressaltando que os citricultores estão carentes de maiores investimentos.
O deputado lembrou que, durante o recesso da AL, participou de uma audiência pública sobre o tema na Câmara Federal, promovida pelo deputado Jerônimo Reis (DEM). “Como filho da região, já que nasci e me criei em Boquim, não posso ficar calado diante desta situação. A comunidade tem na laranja uma fonte de subsistência, tanto que lá foi realizada a reforma agrária mais pacífica de Sergipe. Nosso Estado chegou a ser o 2º maior produtor de laranja do País. Hoje já perdeu esse posto para a Bahia. E o pior é que um município como Boquim está totalmente falido!”, lamentou.
“Infelizmente, o governo atual acabou com o programa de revitalização da Citricultura, que era uma marca da gestão anterior. Déda tem que dar condições para os pobres citricultores sobreviverem. Já dei entrada com um requerimento aqui na AL no sentido de que uma sessão desta Casa seja transferida para Boquim, onde a gente possa debater essa questão mais de perto. Essa região empregava mais de 100 mil pessoas, direta ou indiretamente. Hoje nós presenciamos uma situação de miséria. Quem tinha três hectares de terra antes, sustentava sua família e um filho na capital. Hoje nem quem tem 10 hectares de terra pode fazer isso e o pior é que os filhos que vieram estudar em Aracaju, estão sendo obrigados a retornar porque os pais não têm mais condições financeiras para sustenta-los”, completou Venâncio Fonseca.
Sobre os programas do governo do Estado, Venâncio disse que “amenizam, mas não resolvem. O governo tem que ter um programa permanente para salvar a citricultura. O citricultor está tomando mais de R$ 100 de prejuízo, está sendo massacrado. E o governo tem os meios de agir, tem que chamar os produtores e os industriais”, sugeriu.
Em aparte, o deputado Zeca da Silva (PSC) disse que o problema não está sendo sentido apenas em Boquim, mas em toda a região, inclusive em Riachão do Dantas. “Acho que não podemos nos prender em quem investiu e em quem deixou de investir. Temos que detectar o problema e resolver. Acho que o governo minimiza os problemas com esses programas, mas só isso não basta. Estou à disposição para ajudar nesta luta”, garantiu. A procura por uma solução para a Citricultura ainda ganhou as adesões dos deputados Ana Lúcia (PT), Mardoqueu Bodano (sem partido), Goretti Reis (DEM) e Wanderlê Correia (PMDB).
da Agência Alese
“Infelizmente, o governo atual acabou com o programa de revitalização da Citricultura, que era uma marca da gestão anterior. Déda tem que dar condições para os pobres citricultores sobreviverem. Já dei entrada com um requerimento aqui na AL no sentido de que uma sessão desta Casa seja transferida para Boquim, onde a gente possa debater essa questão mais de perto. Essa região empregava mais de 100 mil pessoas, direta ou indiretamente. Hoje nós presenciamos uma situação de miséria. Quem tinha três hectares de terra antes, sustentava sua família e um filho na capital. Hoje nem quem tem 10 hectares de terra pode fazer isso e o pior é que os filhos que vieram estudar em Aracaju, estão sendo obrigados a retornar porque os pais não têm mais condições financeiras para sustenta-los”, completou Venâncio Fonseca.
Sobre os programas do governo do Estado, Venâncio disse que “amenizam, mas não resolvem. O governo tem que ter um programa permanente para salvar a citricultura. O citricultor está tomando mais de R$ 100 de prejuízo, está sendo massacrado. E o governo tem os meios de agir, tem que chamar os produtores e os industriais”, sugeriu.
Em aparte, o deputado Zeca da Silva (PSC) disse que o problema não está sendo sentido apenas em Boquim, mas em toda a região, inclusive em Riachão do Dantas. “Acho que não podemos nos prender em quem investiu e em quem deixou de investir. Temos que detectar o problema e resolver. Acho que o governo minimiza os problemas com esses programas, mas só isso não basta. Estou à disposição para ajudar nesta luta”, garantiu. A procura por uma solução para a Citricultura ainda ganhou as adesões dos deputados Ana Lúcia (PT), Mardoqueu Bodano (sem partido), Goretti Reis (DEM) e Wanderlê Correia (PMDB).
da Agência Alese
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