Na tarde de hoje (12/08) o deputado federal Jackson Barreto foi à Tribuna da Câmara criticar duramente a revista VEJA, que em sua edição do dia 29 de julho o colocou num roll de peemedebistas alvos de processos que tramitam no STF. Ressaltando que nunca foi condenado em nenhuma ação judicial, Jackson disse que a VEJA derrapa no dever de produzir bom jornalismo, ao publicar informações incompletas, que prejudicam o entendimento do eleitor.
“Ao divulgar uma informação incompleta e tendenciosa, a VEJA pratica um jornalismo rasteiro e incompetente. A revista não se deu ao trabalho de investigar as causas de tais processos, que foram gerados há 20 anos pelas viúvas do regime militar e nunca foram aceitos pela população sergipana”, falou o deputado. Ele ainda lembrou que a publicação não possui correspondentes em Sergipe e não se deu ao trabalho de investigar a origem das ações.
Tribunais malandros
Com o intuito de esclarecer os fatos citados pela reportagem da VEJA, Jackson Barreto lembrou que possui origem humilde e foi eleito o primeiro prefeito de Aracaju após a redemocratização. “Numa eleição sem recursos financeiros, cheguei à prefeitura nos braços do povo, desbancando uma elite que trazia consigo o atraso e fazia da coisa pública uma extensão de suas propriedades”, disse JB.
Jackson avaliou que as elites desbancadas pelo povo queriam destruí-lo politicamente e elegeram o Tribunal de Contas do Estado como a ferramenta adequada à essa finalidade. “Eles me perseguiram e geraram uma série de ações contra mim. Algumas delas chegaram ao STF. Mas é bom lembrar que nunca fui condenado em nenhuma instância do Judiciário. Em muitos casos, como em todas as ações que tramitam no STF, o próprio Ministério Público, que deveria acusar, pediu minha absolvição, tamanha a falta de provas e o descabimento das ações”.
O deputado continuou seu discurso dizendo que a revista VEJA divulgou os tais cinco processos, todos gerados pelo Tribunal de Contas de Sergipe, mas não se preocupou em mostrar quem é o TCE. “A corte que gerou essas ações judiciais não goza de credibilidade. Em todo o país essas instituições são alvos de investigações policiais, sendo que vários Conselheiros chegaram a ser presos, como em Sergipe, e outros foram condenados em mais de uma instância judiciária. Temos conselheiros desqualificados, que sequer possuem nível superior, julgando contas. Todos indicações políticas, fazendo o jogo do poder. Para mim, Tribunal de Contas é sinônimo de malandragem”, opinou o deputado.
Ele ainda concluiu sua fala afirmando que nunca desviou recursos públicos, e que vive com o conforto proporcionado por uma aposentadoria como funcionário da Receita Federal e com o salário de deputado: “Que investiguem o meu patrimônio e investiguem também o patrimônio dos conselheiros que me acusaram. Aí sim serão registrados padrões de vida que não se coadunam com os salários recebidos por muitos destes senhores. A revista VEJA não pode querer desabonar a conduta das pessoas com base em instituições desmoralizadas. Que em situações futuras, a revista atue com responsabilidade, sem essa ânsia desenfreada por denuncismo barato, que leva à publicação de meias-verdades”.
Max Augusto
“Ao divulgar uma informação incompleta e tendenciosa, a VEJA pratica um jornalismo rasteiro e incompetente. A revista não se deu ao trabalho de investigar as causas de tais processos, que foram gerados há 20 anos pelas viúvas do regime militar e nunca foram aceitos pela população sergipana”, falou o deputado. Ele ainda lembrou que a publicação não possui correspondentes em Sergipe e não se deu ao trabalho de investigar a origem das ações.
Tribunais malandros
Com o intuito de esclarecer os fatos citados pela reportagem da VEJA, Jackson Barreto lembrou que possui origem humilde e foi eleito o primeiro prefeito de Aracaju após a redemocratização. “Numa eleição sem recursos financeiros, cheguei à prefeitura nos braços do povo, desbancando uma elite que trazia consigo o atraso e fazia da coisa pública uma extensão de suas propriedades”, disse JB.
Jackson avaliou que as elites desbancadas pelo povo queriam destruí-lo politicamente e elegeram o Tribunal de Contas do Estado como a ferramenta adequada à essa finalidade. “Eles me perseguiram e geraram uma série de ações contra mim. Algumas delas chegaram ao STF. Mas é bom lembrar que nunca fui condenado em nenhuma instância do Judiciário. Em muitos casos, como em todas as ações que tramitam no STF, o próprio Ministério Público, que deveria acusar, pediu minha absolvição, tamanha a falta de provas e o descabimento das ações”.
O deputado continuou seu discurso dizendo que a revista VEJA divulgou os tais cinco processos, todos gerados pelo Tribunal de Contas de Sergipe, mas não se preocupou em mostrar quem é o TCE. “A corte que gerou essas ações judiciais não goza de credibilidade. Em todo o país essas instituições são alvos de investigações policiais, sendo que vários Conselheiros chegaram a ser presos, como em Sergipe, e outros foram condenados em mais de uma instância judiciária. Temos conselheiros desqualificados, que sequer possuem nível superior, julgando contas. Todos indicações políticas, fazendo o jogo do poder. Para mim, Tribunal de Contas é sinônimo de malandragem”, opinou o deputado.
Ele ainda concluiu sua fala afirmando que nunca desviou recursos públicos, e que vive com o conforto proporcionado por uma aposentadoria como funcionário da Receita Federal e com o salário de deputado: “Que investiguem o meu patrimônio e investiguem também o patrimônio dos conselheiros que me acusaram. Aí sim serão registrados padrões de vida que não se coadunam com os salários recebidos por muitos destes senhores. A revista VEJA não pode querer desabonar a conduta das pessoas com base em instituições desmoralizadas. Que em situações futuras, a revista atue com responsabilidade, sem essa ânsia desenfreada por denuncismo barato, que leva à publicação de meias-verdades”.
Max Augusto
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