O delegado de Itabaiana, João Eduardo Dantas e o agente Reinaldo Lima envolvidos em acidente que vitimou casal de feirantes, no dia 27 de junho, no povoado Olhos d`Água, no município de Lagarto, foram ouvidos hoje (14) pelo corregedor geral da Polícia Civil, Carlos Frederico Silva e Muricy Souza. No depoimento o delegado disse que não se recusou a fazer o teste de embriaguez, mesmo porque, segundo ele, foi socorrido por populares antes da chegada da Polícia.
De acordo com o corregedor Carlos Frederico a investigação continua e pelo andamento, o inquérito será concluído dentro do prazo, ou seja, dia 27 de julho, nos 30 dias previstos, ele será entregue ao secretário de Segurança Pública João Eloy.
"Já estamos ouvindo todos os envolvidos no caso. Pelo andamento, o inquérito não precisará de prorrogação. Estamos esperando os laudos do Instituto Médico Legal e também sobre as questões técnicas em relação ao veículo", explicou o corregedor Muricy Souza, acrescentando que a família das vítimas pode ficar tranquila quanto à seriedade das investigações. "Estamos investigando todas as questões deste acidente, não só porque foi determinação do secretário de segurança Pública João Eloy, mas porque a Corregedoria é uma instituição séria que apura a verdade dos fatos", esclareceu.
Família - A revolta é grande entre os familiares das vítimas. Os filhos dos feirantes José Roberto da Silva e Adeilda Irene Lopes da Silva, continuam abalados com a perda dos pais. A filha mais velha chegou a ter ataques de loucura e perdeu parte da coordenação motora. "Ela está direto no medicamento para acalmar os nervos", disse Hélio Roberto Ferreira, tio da garota e irmão de José Roberto.
Ele informou que foi chamado à delegacia para prestar depoimento. "Contei que meu irmão que estava indo trabalhar foi vítima da imprudência do delegado que vinha a 160 km/hora e bêbado. Não retirei um palavra do que disse no primeiro dia. Espero que ele pague na Justiça o que ele fez, mas também sei que ele pagará na Justiça de Deus", disse em tom de revolta o irmão da vítima.Hélio Roberto afirmou ainda que o delegado João Eduardo se recusou a fazer o teste de embriaguez no Hospital de Lagarto e que intimidou a médica e a freira que estavam no atendimento. "Ele disse que não era obrigado e não ia fazer teste de sangue. Logo depois vários policiais foram para o hospital e ficaram na porta da sala onde ele estava. Eles se protegem, só pergunto quem protegeu meu irmão?", questionou Hélio,dizendo que, se a situação fosse inversa, hoje eles estariam presos. "Imagine se meu irmão tivesse invadido a pista bêbado e matado um delegado? Como seria o andamento do caso dele?", indagou.
Afastamento - Assim que tomou conhecimento do acidente automobilístico ocorrido no sábado, 27 de junho, no povoado Olhos d`Água, em Lagarto, envolvendo o delegado e o agente da Polícia Civil, o secretário da Segurança Pública, delegado João Eloy, determinou ao coordenador do interior, delegado Fernando Melo, que afastasse, cautelarmente, os dois policiais, pelo menos até que os fatos estejam mais bem esclarecidos.
De acordo com o corregedor Carlos Frederico a investigação continua e pelo andamento, o inquérito será concluído dentro do prazo, ou seja, dia 27 de julho, nos 30 dias previstos, ele será entregue ao secretário de Segurança Pública João Eloy.
"Já estamos ouvindo todos os envolvidos no caso. Pelo andamento, o inquérito não precisará de prorrogação. Estamos esperando os laudos do Instituto Médico Legal e também sobre as questões técnicas em relação ao veículo", explicou o corregedor Muricy Souza, acrescentando que a família das vítimas pode ficar tranquila quanto à seriedade das investigações. "Estamos investigando todas as questões deste acidente, não só porque foi determinação do secretário de segurança Pública João Eloy, mas porque a Corregedoria é uma instituição séria que apura a verdade dos fatos", esclareceu.
Família - A revolta é grande entre os familiares das vítimas. Os filhos dos feirantes José Roberto da Silva e Adeilda Irene Lopes da Silva, continuam abalados com a perda dos pais. A filha mais velha chegou a ter ataques de loucura e perdeu parte da coordenação motora. "Ela está direto no medicamento para acalmar os nervos", disse Hélio Roberto Ferreira, tio da garota e irmão de José Roberto.
Ele informou que foi chamado à delegacia para prestar depoimento. "Contei que meu irmão que estava indo trabalhar foi vítima da imprudência do delegado que vinha a 160 km/hora e bêbado. Não retirei um palavra do que disse no primeiro dia. Espero que ele pague na Justiça o que ele fez, mas também sei que ele pagará na Justiça de Deus", disse em tom de revolta o irmão da vítima.Hélio Roberto afirmou ainda que o delegado João Eduardo se recusou a fazer o teste de embriaguez no Hospital de Lagarto e que intimidou a médica e a freira que estavam no atendimento. "Ele disse que não era obrigado e não ia fazer teste de sangue. Logo depois vários policiais foram para o hospital e ficaram na porta da sala onde ele estava. Eles se protegem, só pergunto quem protegeu meu irmão?", questionou Hélio,dizendo que, se a situação fosse inversa, hoje eles estariam presos. "Imagine se meu irmão tivesse invadido a pista bêbado e matado um delegado? Como seria o andamento do caso dele?", indagou.
Afastamento - Assim que tomou conhecimento do acidente automobilístico ocorrido no sábado, 27 de junho, no povoado Olhos d`Água, em Lagarto, envolvendo o delegado e o agente da Polícia Civil, o secretário da Segurança Pública, delegado João Eloy, determinou ao coordenador do interior, delegado Fernando Melo, que afastasse, cautelarmente, os dois policiais, pelo menos até que os fatos estejam mais bem esclarecidos.
Atalaia Agora
3 comentários:
É revoltante o que foi publicado pelo
sinpol, primeiro ele fala de sentimento com os familiares ,depois defende os policiais, querem que sejam julgado como civis nao como policiais, questinamento: pela lei se comprovado dirigir embriagado pena é, perder a carta de motorista e preso.Certo.O que foi dito pelo irmão da vitima foi a verdade EX:no hospital fizeram secota na porta da sala e nao a prizao dos mesmos já que eles eram civis, esse é o procedimento que acontece quando um cidadão comum.Eles sao exemplos dos jovens, e faz isso, que moral terá uma cidade com essas autoridades?
É revoltante o que foi publicado pelo
sinpol, primeiro ele fala de sentimento com os familiares ,depois defende os policiais, querem que sejam julgado como civis nao como policiais, questinamento: pela lei se comprovado dirigir embriagado a pena é, perder a carta de motorista e preso.Certo.O que foi dito pelo irmão da vitima foi a verdade EX:no hospital fizeram esecota na porta da sala e nao a prizao dos mesmos já que eles eram civis, esse é o procedimento que acontece com um cidadão comum.Eles sao exemplos dos jovens, e faz isso, que moral terá uma cidade com essas autoridades?
esse delegado deveria passar o que os filhos do casal estao passando,só assim ele daria valor a vida do próximo, porque ele nao sabe o que é perder pessoas tao importante, nao é surpresa o que acontece no mundo de hoje, só tem uma explicação: o despreparo na formação desse profissionais e de quem as conduz,isso é uma vergonha, para mim que pago os meus impostos em dias para manter um cidadão desse, nao sei qual é o pior, manter esse cidadão no cargo para ele fazer mais uma vitima ou manter um marginal preso na cadeia (esse comentário nao deveria ser anônimo mas sei o que essas autoridade sao capaz de fazer com um cidadão de bem a opreçao e perseguição é certa. nao precisa provar mas nada ,sei muito bem o que o medico de plantao no hospital de Lagarto passou.
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