Na manhã desta sexta-feira, 15, os líderes do Movimento Tolerância Zero serão julgados no Fórum Gumercindo Bessa. O julgamento ocorre devido à acusação feita de que os policiais militares Samuel Barreto, Jorge Vieira, Alexandre da Silva Prado e Edgar da Silva promoveram uma vigília na porta do Palácio do Governo, no dia 16 de abril, o que poderia ser caracterizado como um motim.
De acordo com o advogado Márlio Damasceno, os militares não cometeram o crime. “Não houve o crime porque os militares estavam de folga quando da realização das assembléias e passeatas. Além disso, eles estavam desarmados, sem farda e fizeram sua manifestação de forma pacífica e ordeira, sem desrespeitar qual autoridade”, afirma.
Os militares envolvidos no julgamento já foram ouvidos na Justiça Militar, por conta do Inquérito Policial Militar (IPM). “Se condenados podem pegar pena de até 12 anos, com a perda da função”, alerta o advogado Márlio Damasceno que lembra que poderá recorrer da decisão.
O sargento Jorge Vieira afirmou que está tranquilo, mas lamenta a situação dos familiares do envolvidos. "Fui conversar com a minha mãe e disse que tudo foi feito para buscar dignidade para toda a Polícia Militar. Os governantes não querem uma polícia atuante, mas querem a subserviência. Depois que esse julgamento foi adiado para depois das eleições ficamos preocupados, mas acreditamos na Justiça de Deus", enfatiza.
*ABSMSE
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