Um grave acidente envolvendo dois microônibus e um automóvel deixou três pessoas mortas no final da tarde deste domingo, 31, na BR 235 no Município de Areia Branca, a 36 Km de Aracaju.
De acordo com informações passadas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), a colisão ocorreu quando o automóvel Fiat Palio, que vinha do Povoado Gudinha, em Areia Branca, fazia o trajeto com destino a Itabaiana, e realizou uma ultrapassagem indevida. Na contramão o carro bateu de frente com um microônibus da Copertalse que tinha como destino a capital sergipana. Com o impacto, o motor do automóvel se desprendeu e atingiu outro microônibus da mesma cooperativa que tinha como destino a cidade serrana.
Morreram no momento do acidente Jessiene Cruz da Silva, de 13 anos, uma mulher e uma criança cujos nomes ainda não se sabe. O motorista do veículo, Jefferson Cruz da Silva, de 18 anos, irmão de Jessiene, ficou ferido e foi encaminhado, junto a outra vítima também não identificada, ao Hospital Regional de Itabaiana pelo Serviço Móvel de Atendimento de Urgência (Samu). O agente Gonçalves, da PRF de Itabaiana, disse que ele apresentava sinais de embriaguez, mas ressaltou o exame do bafômetro não chegou a ser realizado.
A criança ainda chegou a receber atendimento, mas morreu ainda a caminho do hospital. A mulher ainda sem identificação não era parente das vítimas. Nenhum passageiro dos microônibus envolvidos no acidente ficou ferido.
O motorista Diocleciano Rodrigues, que dirigia o microônibus atingido pelo motor do carro, confirmou a manobra irregular realizada pelo automóvel. “Ele fez uma ultrapassagem e rodou na pista. Bateu de frente e o motor voou se chocando no microônibus que eu dirigia”, disse.
Os pais de Jessiene e Jefferson chegaram ao local logo depois do ocorrido. A mãe da adolescente, Marta Cruz dos Santos, ficou ao lado do corpo até entrar em estado de choque e ser atendida pela equipe do Samu. O pai da menina, o pedreiro Givanilson da Silva, disse, no entanto, que o filho não bebe e que ele estava apenas indo abastecer o carro para voltar a Aracaju, onde trabalhava como mecânico.
“Só recebemos a notícia. Nunca imaginei que meu filho pudesse sofrer um acidente como esse e que minha filha fosse morrer desse jeito. É uma dor muito grande perder minha ‘menininha’ dessa maneira”, lamenta Givanilson, que era constantemente amparado por parentes também emocionados.
*infonet
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