O ex-deputado federal João Fontes reagiu com indignação à visita do ex-colega de parlamento, José Dirceu (PT), a Aracaju. O líder petista teve o mandato cassado por acusação de chefiar um esquema no Congresso Nacional denominado de mensalão. O pior da visita, na opinião do ex-parlamentar, foi o convite do governador Marcelo Déda para um almoço no palácio de veraneio. “Se Déda convidasse Dirceu para seu apartamento ou um restaurante particular e pagasse a despesa, tudo bem, mas ele levou para o palácio e bancou o almoço com dinheiro público. Foi uma falta de respeito à sociedade sergipana”, reclamou. João Fontes lembrou que foi ele quem encaminhou pela cassação de Zé Dirceu na Câmara e que a votação se deu por critérios técnicos, não políticos, uma vez que o PT e o governo tinham maioria na casa. “Zé Dirceu foi cassado porque chefiou o maior esquema de corrupção neste país. O próprio ministro do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa denunciou Zé Dirceu apontando que ele chefiava uma quadrilha montada para saquear os cofres públicos”, afirmou o ex-deputado. Ele estranhou que, como se nada tivesse acontecido, Zé Dirceu vem a Sergipe de avião particular, é agraciado por petistas, pede votos para José Eduardo Dutra e Sílvio Santos, e ainda almoço às custas do contribuinte no palácio de veraneio. “Não posso deixar de registrar minha indignação como cidadão. Me senti ferido ao ver alguém que é considerado réu pela Justiça por corrupção ter um tratamento de autoridade em nosso Estado. Déda maculou sua história política com esse gesto”, opinou João Fontes.
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