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quinta-feira, 10 de setembro de 2009

FUNCIONÁRIO DA PETROBRAS SUSPEITO DE CAUSAR PREJUÍZO DE R$ 1 MI É PRESO PELA POLÍCIA CIVIL


Investigações conduzidas pelo delegado Lênio Augusto, da Delegacia de Carmópolis, e com o apoio do assessor operacional da coordenadoria de Polícia Civil do interior (Copci), Jonathas de Oliveira, culminaram no final da manhã desta quarta-feira, dia 9, com a prisão do funcionário da Petrobras há 30 anos, Carlos Estevan de Brito, 43 anos. O seu filho, Henrique Rezende Brito, também, foi preso pelos policiais da Copci.De acordo com a polícia, o petroleiro, que é responsável pela liberação de equipamentos de uma unidade da companhia conhecida como Parque de Tubos do Saquinho, em Japaratuba, vinha furtando peças de perfuração. Hoje pela manhã ele liberou a entrega de seis brocas avaliadas em R$ 300.000,00 e mais dez sacos de cal hidratado que deveriam ser entregues a uma unidade de perfuração na cidade de Maruim.
De acordo com o delegado Lênio Augusto, o material foi levado para a casa do pai de Carlos Estevan no conjunto Bugio. Lá, o seu filho, Henrique Rezende, descarregava os equipamentos quando foi surpreendido pelos agentes que deram voz de prisão. A partir daí, foram feitas diligências, sem sucesso, no local de trabalho de Carlos Estevan na tentativa de prendê-lo. Os policiais dirigiram-se, então, para sua casa localizada em um condomínio fechado na avenida Adélia Franco, bairro Luzia, onde foi efetuada a sua prisão.
“Nós fomos acionados pela própria Petrobras que suspeitava da ação do funcionário. Vínhamos investigando há seis meses e na manhã de hoje conseguimos lograr êxito e prender em flagrante os acusados. Suspeita-se que as ações criminosas vinham sendo realizadas há um bom tempo e o prejuízo pode chegar a 1 milhão com o desvio dos equipamentos e com a paralisação de alguns postos de perfuração”, explicou o delegado Jonathas.
Durante o depoimento de uma testemunha foi levantada a informação do desvio de pelo menos 13 brocas. Há a suspeita de que todo material desviado vinha sendo negociado com empresas terceirizadas do ramo de perfuração. Carlos Estevan e seu filho Henrique Rezende foram ouvidos na delegacia do município de Carmópolis, onde permanecerão à disposição da Justiça.

SSP/SE

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