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quarta-feira, 11 de agosto de 2010

GUALBERTO DIZ QUE JOÃO ALVES DEIXOU MAIS DE R$ 200 MILHÕES EM DÍVIDAS

Na retomada da discussão sobre a saúde financeira do Estado, questionada a todo instante por deputados de oposição na Assembleia Legislativa, o líder da situação, Francisco Gualberto (PT), mostrou nesta quarta-feira (11), um documento incontestável. Assinado pelo secretário de Estado da Fazenda do governo passado, o documento detalha as inúmeras dívidas deixadas pelo governo anterior. E todas não empenhadas, ferindo diretamente a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). “No total são R$ 201 milhões de dívidas não reconhecidas. Tudo isso deixado como herança para o governo atual”, disse Gualberto.
O relatório oficial detalha as despesas sem empenho feitas até dezembro de 2006, último ano da administração passada. As maiores dívidas estavam na administração indireta, com R$ 12,5 milhões deixados pela então Dehop e outros R$ 51 milhões pelo DER. No total, a dívida era de R$ 94,4 milhões. “Isso é que é detonar o Estado. O governo passado deixou essa dívida toda e teve como única obra uma ponte ligando Aracaju à Barra dos Coqueiros. E cadê o restante do dinheiro?”, questiona Gualberto.
Na administração direta vários órgãos do governo anterior deixaram dívidas gigantes para o atual governo pagar. Entre eles, as secretarias de Planejamento (R$ 5,9 milhões); Industria e Comércio (R$ 3,5 milhões); Infraestrutura (R$ 1,7 milhão); Educação (R$ 14 milhões); Esporte e Lazer (R$ 1,5 milhão); Casa Civil (R$ 897 mil); Comunicação (R$ 705 mil); Agricultura (R$ 831 mil), entre outras. No total, essas dívidas somavam R$ 29,6 milhões.
“Hoje a realidade do Estado é outra. Para isso, passamos um ano recuperando a saúde financeira dos órgãos públicos. Temos certeza que ao término do primeiro mandato deste governo, ninguém vai poder mostrar um documento igual a este deixado pelo governo anterior. Não deixaremos dívida alguma, até porque a LRF não permite”, explicou o líder do governo. “Antes de construir uma grande obra, de investir na recuperação salarial de várias categorias de servidores, e de investir pesado no social, nosso governo teve que corrigir esses desmandos deixados pelo governo passado”, concluiu Gualberto.
Alese

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